O Braga não é um grande... É um Enorme!!! 100% Bracarense

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Blog esta de volta!!

Venho por este meio informar que este blog está novamente reaberto e espero por muitos mais anos....

Força Braga!!

Blog Esta de volta!!

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Assembleia Geral apenas se encontra suspensa...

O estado de relativa indefinição quanto ao futuro directivo do Sp. Braga poderá ser resolvido em 48 horas. Basta que o cónego Melo, presidente do Conselho Geral, garanta a existência de fumo branco quanto à desejada continuidade de António Salvador.

É que a assembleia eleitoral do emblema arsenalista fixada para 12 de Outubro, no caso de haver apenas uma lista a concorrer, como era previsível, foi suspensa ao abrigo dos estatutos do clube. “Não começou sequer, mas refere-se ao período eleitoral em curso”, explica o líder da Assembleia Geral, João Marques, razão pela qual esse estado transitório se mantém “até ao Conselho Geral encontrar uma solução. Mal esta surja, o acto eleitoral pode ser marcado para 48 horas depois, dispensando nova convocatória”, explica o dirigente.

De resto, João Marques está de partida para Macau, onde vai ficar durante cerca de três semanas. No entanto, o órgão ao qual preside mantém-se activo, pelo que o permanente contacto com a vice-presidente Cândida Serapicos Alves permitirá resolver qualquer questão emergente.

“Pela minha parte, também termino mandato e não posso ser candidato a continuar como líder da mesa da Assembleia Geral porque essa designação será uma prerrogativa do próximo presidente”, conclui João Marques.
in [Record]

Rodriguez já joga!

Sem competir há cerca de um mês, devido a uma rotura muscular, o peruano Rodriguez representou ontem a sua selecção, tendo realizado a totalidade dos minutos no confronto com o Paraguai, jogo que terminou empatado a zero e que marcou o início da campanha de apuramento para o Mundial'2010. Após a dupla jornada do Peru, que termina amanhã, no Chile, o central volta a ser opção para Jorge Costa.
in [O jogo]

Jogadores lesionados estão praticamente recuperados...

Depois de um fim-de-semana de descanso, o plantel bracarense regressou ontem à tarde aos trabalhos já a pensar no próximo compromisso europeu, diante do Bolton, de Inglaterra. Ausentes da sessão estiveram Rodriguez e Bruno Tiago, mas por motivos distintos. O primeiro encontra-se ao serviço da selecção do Peru, enquanto o médio mantém o programa de recuperação da respectiva lesão. Assim, a novidade do dia prendeu-se com o regresso de Madrid, Jorginho, Lenny, Stélvio Cruz e Jair Baylón ao relvado. Os jogadores realizaram trabalho de reintegração progressiva, e tudo indica que estarão aptos para o primeiro encontro da fase de grupos da Taça UEFA, com a excepção de Baylón, que não foi inscrito devido ao diferendo que o Alianza de Lima, do Peru, clube responsável pela sua formação, mantém com o Braga, reclamando o pagamento de uma verba de cerca de 300 mil dólares, um caso que está a ser discutido na FIFA. Para hoje, estão agendadas duas sessões, ambas à porta fechada. Aproveitando o facto de de, no próximo fim-de-semana, não haver qualquer competição oficial, uma vez que o Braga já foi eliminado da Taça da Liga, os responsáveis arsenalistas agendaram, para sábado de manhã, um jogo-treino com o Trofense, da Liga Vitalis. A partida, que se realizará na Cidade dos Arcebispos, servirá para incutir ritmo competitivo nos jogadores tendo em vista a deslocação a Inglaterra e, ao que tudo indica, será marcada pela ausência de Jorge Costa, que, no mesmo dia, deverá marcar presença no Estádio Emirates, em Londres, para assistir ao jogo entre o Arsenal e o Bolton. Sendo assim, Aloísio orientará a equipa no jogo-treino.

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Contas de cabeça?!?!?!

(carregar na imagem para ampliar)
Quem tiver possibilidades e quiser viajar com a comitiva bracarense para Bolton, em Manchester terá que fazer qualquer coisa como 1406 km. Aqui fica esta informação para quem está decidido a viajar para as terras de nossa majestade...

Duas novas votações

Já estão visíveis na barra lateral duas novas votações, por isso, comecem a exercer o direito de voto. Podem votar em quem foi o melhor jogador do Braga em Setembro, como também dar um palpite sobre com tipo de resultado o Braga sairá da Figueira de Foz...
Por isso, votem!!!

Nova mascote do Braga

(imagem retirada do "superbraga.com")
Esta é a nova mascote do BRAGA em que já ta inserida no novo material disponível na loja do Braga para se comprar e claro foi concebida pelo mesmo designer do equipamentos usados pelo jogadores do Braga esta época.

Lenny já trabalha na relva!!!

Afastado da competição há quase um mês, em virtude de ter sofrido uma entorse traumática num pé, o extremo Lenny caminha lentamente para a recuperação possível, podendo mesmo ser uma das surpresas da equipa para o jogo com a Naval. O brasileiro tem reagido bem aos tratamentos e desde anteontem que já trabalha na relva, embora com cuidados, acompanhado do peruano Jair Baylón, que continua por inscrever na Liga e na UEFA.
in [O jogo]

António Salvador tem duas hipoteses: ou Fica ou Vai...

O impasse directivo em que mergulhou o Braga está quase a ser ultrapassado. É verdade que António Salvador anunciou atempadamente a intenção de passar o testemunho a outro, invocando motivos pessoais e profissionais, e também é indesmentível que ninguém se apresentou disponível para assumir a presidência do clube, facto que originou a desconvocação de uma assembleia geral eleitoral agendada para hoje, mas tudo aponta para que se conheça já na próxima terça-feira (16 de Outubro) o novo líder dos minhotos. Ou seja, verificou-se então um adiamento propositado do tal acto eleitoral e não uma pura desconvocação, sem alternativa e datas à vista. Afinal, tudo estava previsto pelo Conselho Geral, o órgão responsável pela escolha dos líderes do clube, incluindo a forte possibilidade de ninguém avançar com uma candidatura, daí que o cenário mais certo nesta altura e, ao mesmo tempo mais desejado pela maioria dos associados (acima dos 80 por cento) - tal como espelhou uma recente sondagem promovida por um diário local, seja a reeleição de António Salvador para mais um mandato válido por três anos. No fundo, é quase a repetição de um filme antigo em Braga e a verdade é que basta recuar três anos no tempo para se encontrar a sua última reposição, tendo já como principal protagonista o actual presidente do clube. Desfeitas as poucas dúvidas que ainda restavam neste processo, apenas falta acontecer uma reunião formal entre monsenhor Eduardo Melo, o presidente do Conselho Geral, e António Salvador, acto que deverá acontecer entre hoje e amanhã, pois o dirigente bracarense regressou precisamente ontem a Portugal de uma viagem de negócios, motivo pelo qual não teve a oportunidade de assistir ao último encontro da equipa, frente ao Nacional, que se saldou numa segunda vitória, depois do brilharete contra o Hammarby (4-0), que ditou a passagem dos minhotos à fase de grupos da Taça UEFA. Contactado por O JOGO, monsenhor Eduardo Melo mostrou-se optimista. "Vamos conversar em breve. António Salvador é um grande bracarense, responsável e é muito dedicado ao clube. Esperamos que ele atenda ao nosso pedido", testemunhou.
É muito mais do que Salvador
Polémico quanto baste, António Salvador figura entre os predestinados no mundo da construção civil. Com apenas 36 anos, o actual presidente do Braga é dono de um verdadeiro império (Britalar) e a sua experiência no mundo empresarial tem valido ouro na qualidade de dirigente desportivo, onde se estreou ainda jovem, ao serviço do Bairro da Misericórdia (AF Braga). Foi num contexto de presidência bicéfala que Salvador chegou ao clube arsenalista, embora já com a missão de gerir o mais complicado de tudo: a SAD. A sua primeira medida foi contratar Jesualdo Ferreira e acertou em cheio, pois em pouco tempo o Braga posicionou-se entre as quatro melhores equipas nacionais. Tendo a Gestifute, de Jorge Mendes, como principal aliado, transformou ainda o Braga numa poderosa máquina de fazer negócios (transferências de jogadores) e há um ano, no fim de um Braga-Parma, disse que era "uma vergonha" uma assistência de seis mil espectadores. Chamaram-lhe megalómano. Sem nenhuma razão.
in [O jogo]

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Assembleia Geral adiada...

A Assembleia Geral (AG) eleitoral do Sporting Clube de Braga, agendada para 12 de Outubro, foi adiada, por solicitação do presidente do Conselho Geral dos bracarenses, Monsenhor Eduardo Melo. O adiamento fica a dever-se ao facto de "ainda não haver uma decisão sobre o nome a indicar para o acto eleitoral", segundo uma convocatória do presidente da Assembleia Geral do Sporting de Braga. Ainda sem ter conseguido sensibilizar António Salvador a candidatar-se a mais um mandato, o presidente do Conselho Geral do clube solicitou que a AG fosse adiada. "O Conselho Geral não vai encontrar uma alternativa contra a vontade dos sócios, do próprio Conselho Geral e da população bracarense em geral, que querem continuar a contar com António Salvador na presidência do clube", disse à Agência Lusa o presidente da Assembleia Geral do Sporting Braga.
in [Record]

Lucas - "Braga ainda nos vai dar muito trabalho"

Ainda são frescas as memórias de Lucas sobre o Braga e nem mesmo a passagem do futebol português para o sérvio, onde ingressou no plantel do último adversário da equipa portuguesa no Grupo F, alertaram a opinião do ex-axadrezado Lucas, agora ao serviço do Estrela Vermelha, sobre a equipa de Jorge Costa. Depois de considerar tratar-se de um grupo "muito difícil" para todas as equipas e de eleger o Bayern de Munique como o principal candidato à passagem à ronda seguinte, considerou o médio que, nesta fase da competição, "não existem equipas fáceis". "Do que posso dizer do Estrela Vermelha é que vai ser bom defrontar equipas tão boas assim como voltar a Portugal a um clube e a um estádio que conheço bem e onde tenho bons amigos, como são os casos do João Pinto, Frechaut ou Carlos Fernandes", salientou Lucas. As eventuais apostas e comentários ao resultado do sorteio, segundo o jogador português, com os amigos do Braga, ficaram guardados para a noite de ontem, altura em que prometeu contactá-los para "começarem a atacar o reencontro", em vésperas do Natal. De resto, confessou o jogador português a alinhar na equipa de Belgrado, a hipótese de o Braga vir a ficar no mesmo grupo do Estrela Vermelha "foi por nós discutida desde que ultrapassámos a ronda anterior [n.d.r. eliminaram o Groclin, da Polónia]", para depois elogiar o valor da equipa de Jorge Costa. "Todos nós conhecemos o seu valor como equipa e como clube, sabemos que o Braga vai colocar-nos muitas dificuldades". Convidado a eleger favoritos à passagem à ronda seguinte, apenas um nome lhe surgiu: Bayern de Munique, considerando que depois "tudo pode acontecer" dado o valor aproximado das outras equipas do grupo. Uma afirmação que diz bem do equilíbrio que, ex-campeões alemães à parte, no grupo onde vai passar a competir a única equipa portuguesa que carimbou o passaporte para a fase de grupos.
in [O jogo]

Madrid com traumatismo

Obrigado a abandonar a partida frente ao Nacional sobre a meia hora, as suspeitas de fractura no tórax de Madrid não se confirmaram, derivando as dores de um segundo traumatismo que o atleta sofreu. O jogador vai ser poupado nos próximos dias. Também Dani Mallo, que saiu queixoso da mão direita, depois de um choque com um adversário, não registou qualquer fractura, apenas sofrendo um traumatismo, não se confirmando a angústia que levou o guarda-redes às lágrimas logo que a partida frente à equipa insular se concluiu.
Rodríguez viajou ontem
  • É quase incrível, mas a verdade é que Rodríguez passou o tempo desde que regressou da selecção do Peru, depois dos jogos com a Colômbia e a Bolívia, lesionado e, mesmo assim, foi convocado pelo seleccionador peruano. Já na posse de um relatório médico desde o dia 29, a federação daquele país insistiu na presença do jogador na concentração e ontem Rodríguez fez a primeira de duas viagens de 12 horas que liga os dois continentes. Caso se confirme a lesão, ele regressará nos próximos dias, caso contrário, só depois dos jogos com Paraguai (13) e Chile (17).
Jorge Costa espia Bolton
  • Sem jogos até ao dia em que defrontar o Bolton, Jorge Costa tem tempo livre de sobra para preparar o jogo com a equipa onde alinha o português Ricardo Vaz Tê, tendo no dia 20 a oportunidade de observar, in locco, o jogo entre o Arsenal e o Bolton, no Estádio Emirates. Será a única oportunidade da equipa técnica minhota se documentar ao vivo do valor do futuro adversário, actual penúltimo classificado na Premier League.

in [O jogo]

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Braga no grupo F

O calendário com os respectivos jogos do Braga é o seguinte:
  • 1ª jornada:Bolton x SC Braga
  • Dia: 25 de Outubro
  • Estádio: Reebok Stadium - Bolton
  • 2ª jornada:Isento
  • Dia: 08 de Novembro
  • 3ª jornada:SC Braga x Bayern
  • Dia: 29 de Novembro
  • Estádio AXA
  • 4ª jornada:Aris Salónica x SC Braga
  • Dia: 06 de Dezembro
  • Estádio: Kleanthis Vikelidis - Salónica
  • 5ª jornada:SC Braga x Estrela Vermelha
  • Dia: 19 de Dezembro
  • Estádio AXA

Braga 1 Vs Nacional 0 - Foi por pouco

Faltavam apenas quatro minutos para o fim do tempo regulamentar quando Ricardo Fernandes deitou tudo a perder para o Nacional, abrindo alas para o Braga se reencontrar com as vitórias para o campeonato, depois de na quinta-feira ter quebrado um terrível ciclo de cinco jogos sem ganhar, ao bater em casa os suecos do Hammarby, em jogo de apuramento para a fase de grupos da Taça UEFA. Animados com a façanha, os minhotos tentaram aproveitar a embalagem europeia perante o seu público, que se mostrou primeiro entusiasta, depois descrente e, finalmente, exultante, mas a verdade é que a vitória chegou a parecer um resultado impossível.

Ensanduichado entre os centrais alvi-negros, Linz nem conseguia arranhar; Jaílson, lançado no segundo tempo, perdia-se nas faixas laterais e só mesmo Jorginho e Hussaine, em jogadas individuais, conseguiam causar algum perigo, em tiros de média ou longa distância. Era essa a ideia que transparecia à medida que o jogo corria para o fim até que Ricardo Fernandes meteu o braço onde não era chamado na área e Pedro Proença assinalou o castigo máximo correspondente, queLinz logo tratou de aproveitar com sucesso, pela segunda vez num espaço de quatro dias. É nestes pequenos "nadas" que se recuperam pontos...

Antes de cair do céu esta oferenda divinal, o Braga bem fez os possíveis por poupar os nervos dos seus adeptos. Órfã do criativo João Pinto, que não integrou a convocatória por opção técnica, mas reforçada com a estrela catari Hussaine, a equipa arsenalista entrou a todo o gás, mas depressa revelou problemas, especialmente no ataque, que não arranjava maneira de ludibriar a defesa dos visitantes. Distribuído em campo num 4x4x2 em losango, o Nacional desdobrava-se com facilidade nas acções defensivas e ofensivas e, por isso, chegou a coleccionar várias jogadas de perigo junto da baliza de Dani Mallo. O guarda-redes bracarense esteve em grande, mas também contou com a ajuda dos companheiros e até do poste.
Braga 1 - Nacional 0
  • Estádio AXA
  • Relvado bom
  • 8015 espectadores

Árbitros

  • Pedro Proença [AF Lisboa]
  • Tiago Trigo + Paulo Castro
  • Tiago Martins
Braga
Treinador Jorge Costa
  • 12 Dani Mallo GR
  • 47 João Pereira LD
  • 3 Paulo Jorge DC
  • 17 Frechaut DC
  • 21 César Peixoto LE
  • 23 Madrid MD 33'
  • 7 Jorginho MO
  • 88 Vandinho MO 76'
  • 8 Hussain AD
  • 29 Linz AV
  • 15 Wender AE 59'
  • 31 Kieszek GR
  • 22 Anilton Júnior DC
  • 5 Roberto Brum MD 33'
  • 14 Castanheira MO 76'
  • 18 Zé Manel AD
  • 20 Jaílson AV 59'
  • 9 João Tomás AV
  • AMARELOS 53' e 90'+3' César Peixoto
  • VERMELHOS nada a assinalar
GOLOS 1-0 86' Linz (g.p.)
Nacional
Treinador Jokanovic
  • 1 Diego Benaglio GR
  • 2 Patacas LD
  • 44 Ricardo Fernandes DC
  • 4 Ávalos DC
  • 5 Alonzo LE
  • 6 Cléber MD
  • 8 Bruno Amaro MO
  • 10 Juliano MO
  • 7 Fellype Gabriel MO
  • 23 Juninho MO 59'
  • 31 Lipatin AV 65'
  • 12 Rafael GR
  • 33 Felipe Lopes DC
  • 55 Bruno Basto LE
  • 66 Pedro Pitta MD
  • 28 João Coimbra MD
  • 19 João Moreira AV 59'
  • 18 Cássio AV 65'
  • AMARELOS 31' Lipatin 41' Cléber 85' Ricardo Fernandes 85' Patacas 90' Ávalos
  • VERMELHOS 87' Alonzo 90'+4' Juliano

domingo, 7 de outubro de 2007

Convocados

Aqui fica a lista de convocados para o jogo entre o Braga e o Nacional da Madeira:

Guarda-redes: Dani Mallo e Kieszek;
Defesas: João Pereira, Paulo Jorge, Frechaut, Anilton e César Peixoto;
Médios: Andrés Madrid, Vandinho, Roberto Brum, Castanheira, Jorginho, José Manuel e Hussaine;
Avançados: Wender, João Tomás, Linz e Jailson.

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Duas coreografias brilhantes das nossas claques...

Coreografia dos Red Boys

Coreografia da Bracara Legion

Cantinho do adepto - Crónica do jogo Braga Vs Hammarby

Uma vitória que valeu um primeiro objectivo da época. Uma vitória justa mas que não foi tão fácil quanto o resultado deixa transparecer. Houve alguns momentos de bom futebol (o quarto golo é sublime!) mas creio que a equipa, mau-grado alguma fragilidade do adversário, voltou a mostrar algumas das debilidades que jogo após jogo se lhe vêm notando.

Jorge Costa cumpriu o prometido e procedeu apenas a uma alteração (forçada) ao onze que apresentara em Guimarães: entrou Zé Manel para o flanco direito, derivando Jorginho para a posição habitualmente ocupada por João Pinto. Pelo posicionamento em campo dos jogadores, pareceu-me que Jorge Costa incumbiu Zé Manel de maiores cautelas defensivas (por comparação com o que sucedeu com Wender no flanco oposto) por forma a permitir alguma maior liberdade de movimentos a Jorginho. Entendo a intenção, creio até que se impõe num esquema deste tipo que haja mais alguém que possa auxiliar os homens do meio-campo com funções mais defensivas, mas Zé Manel mostrou não estar talhado para esse papel – aliás, como já antes dissera, em vista dos alas que fazem parte do plantel, não vejo quem tenha capacidade para o fazer com competência. Zé Manel é um jogador não particularmente dotado tecnicamente ou sequer muito criativo cujo ponto forte são as arrancadas em velocidade de fora para dentro, em diagonal, visando sempre fazer uso do seu potente remate – é evidentemente um avançado talhado para o contra-ataque (foi-o no Paços de Ferreira e no Boavista). Creio que dificilmente se adaptará a um jogo que o amarre demasiado ao flanco ou o leve para terrenos mais recuados. É difícil enquadrá-lo numa equipa que enfrenta adversários que tendencialmente se posicionam recuados no terreno e não concedem espaços nas suas costas (esmagadora maioria das vezes) – sendo que pode ser útil nas situações em que enfrentemos adversários de outro calibre e com uma postura menos defensiva. Parece-me também difícil encaixá-lo no nosso actual 4-3-3 – acho-o mais talhado para acompanhar um ponta-de-lança de referência, permitindo que deambule pela frente de ataque à procura de espaço para as suas cavalgadas. Esta solução nitidamente não funcionou – nem creio que venha a funcionar na esmagadora maioria das vezes.

A equipa até entrou com vontade – César Peixoto rematou com relativo perigo logo no primeiro minuto. Mas rapidamente começamos a denotar alguma dificuldade em construir jogo de ataque e, pior, iamos concedendo ao adversário oportunidade de se acercar da nossa baliza com relativo perigo (continuam os problemas nas transições defensivas!) – os dois primeiros lances de golo são dos suecos, um deles um lance na sequência de pontapé de canto que redundou em golo na nossa baliza (embora o jogo já estivesse interrompido por falta que honestamente eu não descortinei embora admita que possa ter existido). Os flancos não funcionavam: à direita, Zé Manel era uma nulidade e uma ou outra subidas de João Pereira eram quase sempre culminadas com cruzamentos mal tirados; à esquerda, com César Peixoto activo mas sem capacidade de explosão (tantas oportunidades de cruzamento perdidas!) e Wender pouco em jogo as coisas não funcionavam muito melhor. Restavam os movimentos de Jorginho, com alguma liberdade para apoiar o ataque, o que era manifestamente pouco para romper a defensiva do Hammarby que curiosamente, pelo menos na primeira metade me pareceu melhor organizado do que em estivera em Estocolmo. Pareceu-me curioso o facto de Vandinho ter sido bastante menos empreendedor, tendo-se resguardado bastante e posicionado-se por vezes, em situação defensiva lado a lado com Madrid, transformando o 4-3-3 no papel num verdadeiro 4-2-3-1. Razões de natureza física ou táctica? Não me admiraria que, em face dos problemas que a equipa vem tendo com o ataque rápido dos adversários, fossem motivos tácticos a ditar o seu comportamento menos ofensivo.

O primeiro tempo terminaria sem golos, com a equipa a tentar, com o domínio territorial, procurando o remate, mas sem criar oportunidades claras de golo. Embora fosse evidente a melhor qualidade individual dos nossos jogadores, sentia-se alguma impotência da equipa para criar perigo.

Felizmente a segunda metade abriu com o nosso golo que surgiu de um desequilíbrio provocado por uma subida de Paulo Jorge que com campo aberto criou a superioridade numérica no ataque e cedeu a bola com conta para Wender que (desta vez) não falhou (escusava de ter festejado junto dos adeptos adversários em atitude que pode ser interpretada como provocatória – amarelo bem mostrado!). Tudo mais fácil? Não. Logo na resposta uma saída em falso de Dani poderia ter resultado no golo sueco. Os suecos subiram no terreno e se é verdade que tínhamos mais facilidade em chegar à sua baliza (Wender quase voltava a marcar), o nosso último reduto (defesa e meio-campo defensivo) mostrava a sua vulnerabilidade – Dani salvou de forma brilhate o empate. O golo na nossa baliza não parecia nada impossível.

Tudo mudou com a entrada de Hussaine para o lugar de Zé Manel. Hussaine revolucionou o jogo. Trouxe-lhe imprevisibilidade, trouxe capacidade de transporte da bola, trouxe maleabilidade ao nosso ataque. Sobretudo pelas constantes trocas de posição com Jorginho, por vezes também com Wender. Num desses lances, Hussaine surge na esquerda e cruza com conta para Jorginho, apertado por um adversário cabecear de forma indefensável. A equipa libertou-se então um pouco – até Wender parecia ter recarregado as baterias! O Hammarby tentava agora subir no terreno e concedia mais espaços – a nossa equipa contudo continuava aqui e ali a dar algumas baldas cá atrás, o jogo não estava ainda acabado. Foi Linz quem lhe colocou o ponto final ao converter uma grande-penalidade algo duvidosa cometida(?) sobre Hussaine. Daí até final, ainda tivemos oportunidade de constatar como continuamos com dificuldades defensivas quando o adversário acelera o jogo – creio que há um golo limpo mal anulado ao Hammarby que poderia relançar a eliminatória; ainda tivemos direito a (mais) uma balda de Frechaut (e foram tantas!) que lhe poderia ter custado a expulsão (embora estivesse longe do lance, não creio que tenha tocado na bola); e fomos brindados com o melhor momento do jogo, o quarto golo construído por Castanheira e Hussaine e finalizado (merecidamente) por este.

Independentemente da passagem à fase de grupos, foi óptimo termos vencido com alguns momentos de bom futebol (na segunda metade) e com muitos golos porque a equipa, técnico e adeptos precisavam de uma injecção de confiança para o futuro. Não posso contudo deixar de dizer que há ainda muito a fazer para chegar a um equilíbrio colectivo que, neste momento, do meu ponto de vista, não existe como atesta o número de oportunidades de golo claras que permitimos a um adversário tão débil. Eu pessoalmente não acredito que consigamos lá chegar, mantendo estas opções tácticas, com este plantel, independentemente do que a subida de forma de alguns jogadores-chave poderá significar. Mas enfim, posso estar enganado. Assim espero...
Cronica cedida por [Pedro Ribeiro]
Retirado de [SuperBraga.com]

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Antevisão do jogo - Braga Vs Hammarby

O mínimo que se espera esta noite do Braga é que não se deixe apanhar pela síndroma de Estocolmo, um estado psicológico curioso desenvolvido por pessoas vítimas de sequestro que acabam por afeiçoar-se aos seus captores. Apoiado em casa por um público ensurdecedor no jogo da primeira mão, o Hammarby vestiu precisamente a pele de sequestrador na capital da Suécia e apresentou como principal bandido o ponta-de-lança Petter Andersson (assinou dois golos), que aproveitou bem o trauma dos minhotos provocado por uma derrota pesada em Setúbal. Esperava-se uma reacção dos visitantes, mas um tiro certeiro de Linz e duas bolas nos ferros não chegaram para evitar uma derrota inesperada (2-1). Se por um lado foi um resultado excelente para esta simpática equipa sueca, que, não obstante ter ficado em terceiro lugar no campeonato na época anterior, teve de se escrever na Intertoto para chegar à Taça UEFA; por outro, não deixa de ser perfeitamente superável para os arsenalistas, detentores de melhores armas e de maior experiência internacional. Por outras palavras, apenas terão de obter o maior número de golos no conjunto das duas mãos para se qualificarem para a próxima ronda, o que significará entrarem pela segunda vez na fase de grupos. De braço dado com este objectivo primordial, que poderá tornar-se mais facilitado graças ao conforto do público bracarense, apresenta-se um inesperado período crítico para quem luta por um título que o técnico Jorge Costa pretenderá eliminar quanto antes, sob pena de ser o primeiro a sofrer as consequência de um eventual afastamento da prova. Sem ganhar há cinco jogos - última vitória aconteceu há um mês, frente ao Estrela, o Braga terá de fazer então tábua rasa sobre o passado recente e estabilizar em termos exibicionais, pois só assim poderá arrepiar caminho rumo às vitórias. Como a intermitência tem sido a imagem de marca da equipa, que no espaço de uma semana alternou o bom (Benfica) com o mau (Guimarães), o técnico já anunciou que apenas procederá a uma alteração na equipa. Face à ausência de João Pinto (lesionado), adivinha-se o regresso de Castanheira.
João Tomás reforça o ataque
Afastado da competição há mais de um mês e dado apenas como provável para o jogo com a Naval, João Tomás foi a surpresa da lista de convocados. O ponta-de-lança recuperou de uma rotura muscular e será mais uma opção para o ataque, sendo, no entanto, pouco provável que surja entre os titulares. Já Castanheira, outra novidade na convocatória, deverá jogar de início e logo no lugar do criativo João Pinto, limitado por uma mialgia de esforço. Os restantes impedimentos dos arsenalistas são o guarda-redes Paulo Santos, o central Rodriguez, o médio Bruno Tiago e o brasileiro Lenny, todos lesionados, e o peruano Jair Baylón, ainda por inscrever.
Equipas prováveis
  • Estádio AXA
  • 21h00 Ian Brines [Escócia]
  • Gordon Middleston + John Bicknell
    BRAGA

Treinador Jorge Costa

  • 12 Dani Mallo GR
  • 47 João Pereira LD
  • 3 Paulo Jorge DC
  • 17 Frechaut DC
  • 21 César Peixoto LE
  • 23 Madrid MD
  • 88 Vandinho MO
  • 14 Castanheira MO
  • 7 Jorginho AD
  • 15 Wender AE
  • 29 Linz MX
  • -
  • 31 Kieszek GR
  • 22 Anilton DC
  • 5 Roberto Brum MD
  • 8 Hussain MO
  • 18 Zé Manel AD
  • 20 Jailson AV
  • 9 João Tomás AV

Hammarby

Treinador Toni Gustavsson

  • 30 Moussan GR
  • 3 José Monteiro LD
  • 7 Sleyman DC
  • 4 Traoré DC
  • 2 Johansson LE
  • 8 Eguren MD
  • 17 Zengin MO
  • 18 Haitinen MO
  • 22 Castro-Tello MO
  • 9 Peter Andersson AV
  • 19 Paulinho Guará AV
  • -
  • 1 Magnus Jonsson GR
  • 25 Malke DC
  • 13 Isak Dahlin DC
  • 6 Chanko MD
  • 21 Kléber Saakeenpaa MD
  • 10 Charlie Davis AV
  • 11 Juliusson AV

Confiança absoluta

Em outro texto desta reportagem pode ler-se que a afluência ao Estádio AXA esta noite, segundo as expectativas da SAD, não deverá fazer com que estejam mais do que quinze mil adeptos, um número ainda assim interessante. Contudo, o paradoxo verifica-se quando os adeptos são confrontados com a pergunta sobre se têm confiança num desfecho positivo para a equipa da Cidade dos Arcebispos. Apesar das reticências que os últimos resultados deixam transparecer, a confiança num desfecho que permita ao clube seguir para a fase de grupos é absoluta. E nem mesmo quando confrontados com o perigo do Hammarby voltar a ter dois golos em duas ocasiões, desmotiva. "Sabemos o que a equipa vale e temos confiança neles."
in [O jogo]

Jorge Costa - "Bate mos no fundo e agora temos de ganhar"

A decisão sobre que equipa vai jogar a fase de grupos da Taça UEFA é hoje à noite, numa decisão que, assumiu Jorge Costa, pode trazer danos irreparáveis ao grupo de trabalho em caso de insucesso. Ciente dessa realidade e vergado ao peso de cinco jogos sem vencer, o técnico minhoto foi directo ao assunto e, sem rebuço, admitiu que o Braga "não tem mais margem de erro", ao mesmo tempo que considerou ser o último jogo em Guimarães "para não esquecer". Depois de considerar vantajoso para a equipa poder decidir a eliminatória em casa, confiou que "com o apoio do público, esta vai conseguir dar a volta ao resultado e à eliminatória", o técnico deu conta de que apenas fará uma alteração no onze que vai apresentar hoje à noite sem, contudo, especificar de quem estava a falar. "Não podemos esquecer o jogo de Guimarães nem deixar de pensar no que de bom já fizemos, pois o importante é que todos percebam as razões de um resultado menos bom", sublinhou Jorge Costa que se recusa a passar um pano sobre o assunto, preferindo, ao invés, "reflectir e avaliar o que de menos bom tem sido feito". "Só com conversa e análise chegaremos à fórmula que vai reduzir os erros", insistiu o técnico que lembrou a campanha do Braga na última edição da Taça UEFA e os "grandes êxitos alcançados" como factor de motivação. "Quero os jogadores 100% disponíveis física, mental e tacticamente", disse para depois admitir que a equipa "não tem mais margem de erro". "Temos consciência de que deveríamos estar muito melhor e também que batemos no fundo e que, frente ao Hammarby só podemos ganhar para começar a reviravolta". Sobre o adversário de hoje à noite disse manter a mesma opinião, depois de um jogo em que o Braga "foi superior mas acabou por perder. Um resultado que, se houvesse mais três ou quatro jogos, não se repetiria", frisou. "Agora a iniciativa será nossa e o Hammarby vai jogar de maneira diferente", disse o técnico que destacou a qualidade do plantel que tem ao dispor para conseguir inverter o sentido da eliminatória, minimizando o facto do clube sueco ter jogado na segunda-feira para a liga doméstica. "Fisicamente eles vão estar bem, até porque fizeram descansar alguns jogadores", concluiu.
in [O jogo]

terça-feira, 2 de outubro de 2007

É já quinta-feira o grande jogo!!!!

Agora vem o Hammarby próximo jogo do Braga, jogo muito importante para o futuro do Braga, já que vai decidir se o Braga entra na fase de grupos da Taça UEFA ou não!!!
Depois de estas derrotas todas seguidas que tem abalado todo o plantel bracarense, só se pede neste momento que o Braga vença este jogo, jogo esse que é feito com uma equipa muito acessível, uma equipa como nunca tinha calhado a este Braga desde que participa na taça UEFA.
Espera se aqui em Braga uma equipa que tenha raça, que faça suar a camisola, que lute do primeiro ao ultimo minuto e que principalmente vença este jogo para dar algum animo nesta presente temporada, tão fraca e com tão pouco futebol para dar. O Braga para este jogo vai com uma desvantagem de 1 golo, ou seja, basta o Braga marcar 1 golo e não sofrer nenhum e a eliminatória fica ganha.
Para acabar queria dizer que o Braga como grande clube que é tem de o demonstrar em campo por isso não se esqueçam qual é o símbolo da camisola que têm vestido!!!
O Braga não é um grande... é um ENORME!!!!

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Convocados para o jogo da taça da Liga

A convocatória para o desafio com o Vitória de Setúbal, a contar para a Carlsberg Cup, tem como principais novidades os regressos de João Pinto, Roberto Brum e Hussaine. A lista divulgada por Jorge Costa após o apronto matinal desta terça-feira, contempla 18 jogadores, que vão “atacar” a passagem à próxima fase da Carlsberg Cup (Taça da Liga), competição que se estreia este ano. A comitiva bracarense segue após almoço (no Estádio AXA) para Setúbal, onde permanecerá em estágio, numa unidade hoteleira daquela cidade, até à hora do jogo. Aqui estão os 18 convocados:

  • 12- Dani
  • 31- Kieszek
  • 3 – Paulo Jorge
  • 5 – R. Brum
  • 7 – Jorginho
  • 8 – Hussaine
  • 10 – João Pinto
  • 13 – Carlos Fernandes
  • 14 – Castanheira
  • 15 – Wender
  • 17 – Frechaut
  • 18 – Zé Manel
  • 20 – Jaílson
  • 22 – Anilton
  • 29 – Linz
  • 47 – João Pereira
  • 88 – Vandinho
  • 89 – Stélvio

O Cantinho do Adepto - Um a Um...

Dani - teve pouquíssimo trabalho, e cumpriu.
C. Peixoto - exibição regular, mas pouco segura. É certo que teve a sorte de não contar pela frente com um adversário de grande capacidade de ir à linha, mas também é certo que teve pouco apoio do Zé Manel.
P. Jorge e Frechaut - Continuo a dizer, o pPulo anda intranquilo. Não tanto pelo seu trabalho em campo (que foi bom), mas pelas atitudes e algumas acções intempestivas. No que diz respeito à luta directa com o Nulo gomes ou cardozo, ganhou! Frechaut também esteve em bom plano. Contudo, acho que falta o líder a esta defesa. Quando joga Rodriguez, a coisa disfarça mais, claro. Mas falta um líder.
J. Pereira - Boa exibição. Raçudo na defesa (tivessem todos a sua atitude) e sempre irreverente no ataque. faz mais cruzamento que qq um dos nossos extremos. Não lhe saiam sempre bem? Pois não... Mas os que vão na emdida são sempre muito perigosos. Como disse após a sua contratação, tem potencial para crescer muito como lateral direito. Só lhe faltava mesmo é crescer no verdadeiro sentido da palavra (em centímetros) para ser um excelente defesa.
Madrid - Não está na sua melhor forma física, é notório. Mas a atitude está lá, e a classe também.
Vandinho - É de certeza o que mais quilómetros faz em campo. Falha passes? Meus amigos... Ele sjá está cá há 3 ou 4 épocas. O melhor Vandinho de sempre há-de sempre falhar passes. Já é dele! De resto, tem pulmão para 90 minutos, a atacar e a defender.
Castanheira - Fez um jogo razoável. Acho que precisa de ser mais activo na luta com os adversários, mas certamente a sua forma física ainda não é a melhor. No "pensar do jogo", esteve em bom plano, ainda que às vezes a finalização (remate ou último passe) não lhe tenha saído bem.
Zé Manel - Acho que lhe falta confiança. Precisa de um golo ou qq coisa do género. E precisa de ver uns filmes de quando jogava no Paços para ver a sua aplicação em campo.
Jorginho - Bom jogo. Começou no lado direito e começou bem. Na Suécia não se deu bem besse lugar, mas ontem esteve bem melhor. Consegiu combinar bem com J. Pereira e ganhou alinha algumas vezes. Quando passou para o meio, continuou aplicado e perigoso.
Linz - Excelente. Farta-se de dar que fazer aos defesas. Segura bem a bola, não joga à sorte, vai à luta (até demais às vezes) e é um bom finalizador!!! Merecia o golo.
Wender e Lenny - entraram tarde a meu ver, contudo fizeram-no bem. Wender proucrou atacar (ao seu jeito) chegando à linha ou em incursões para dentro. Lenny fazia o mesmo. Nota-se que Lenny ainda vícios (dos maus) do futebol carioca, que terá que corrigir. Mas foi perigoso, e esteve quase a chegar ao golo.
Texto de [Pedro Ribeiro]
Retirado do [superbraga.com]

O Cantinho do adepto - Crónica do jogo Braga Vs benfica

Pode considerar-se o resultado justo embora, em vista das oportunidades de golo criadas pelas duas equipas, tenhamos estado mais próximo da vitória que o Benfica, equipa que mostrou sempre grandes dificuldades no plano ofensivo. No nosso onze inicial, uma “surpresa”: a entrada de Castanheira para o meio-campo, derivando Jorginho para o flanco direito – afinal, uma hipótese que antes do jogo tinha considerado embora qualificando-a como remota. De resto, nota apenas para a reentrada no onze de César Peixoto o que não constituiu propriamente uma surpresa – não seria contudo a minha escolha para o posto de lateral-esquerdo, se fosse eu a escalar o onze inicial. O nosso 4-3-3 com Castanheira é diferente do habitual (e mais próximo do que apresentávamos com Jesualdo): Castanheira, sendo um jogador mais cerebral e gerindo melhor a posse de bola, joga em linha com Vandinho, cabendo a cada um deles a cobertura do espaço à esquerda e à direita do meio-campo, repectivamente. Com João Pinto, pelas características deste, não é exactamente assim: JVP joga “um passo” adiantado relativamente a Vandinho, exigindo a este uma maior capacidade de desdobramento e em teoria, obrigando os extremos a um maior esforço no vai-vem sobre a sua ala. No papel, este 4-3-3 com Castanheira é no entanto mais simples de interpretar e permite uma ocupação mais racional do espaço - ganharíamos previsivelmente maior consistência defensiva a troco talvez uma menor presença na área – pede-se aos extremos que se juntem ao ponta-de-lança alternadamente, em situações de ataque de forma a minorar essa potencial desvantagem. A verdade é que entramos muito bem, pressionando em todo o campo, ganhando constantemente a bola em terrenos adiantados e trocando-a com qualidade. Foram quinze minutos muito bons em que ao Benfica não foi permitido ensaiar um lance de ataque sequer – a não ser um lance de contra-ataque muito perigoso na sequência de um pontapé de canto a nosso favor. Foi aliás neste tipo de lances – transições rápidas ensaiadas pelo Benfica, normalmente em contra-ataque - que mais dificuldades tivemos, sobretudo após o Benfica ter conseguido equilibrar mais as operações a meio-campo. Concordo com um forista que afirmou que um dos problemas da nossa equipa foi (e é) a excessiva distãncia que abre entre o bloco defensivo e o bloco mais avançado que faz a primeira linha de pressão – nas costas do ponta-de-lança Linz, quando em situações defensivas, surgia uma linha de pressão formada por Zé Manel, Castanheira, Vandinho e Jorginho, sempre bastante adiantada no terreno: Nas suas costas um espaço tremendo: a linha defensiva quase sempre demasiado recuada (talvez a falta de velocidade da maioria dos elementos que a compõem, na ausência de Rodriguez, o possa explicar) e um Madrid, do meu ponto de vista em claro défice físico, incapaz de fazer a cobertura desse espaço que o Benfica aproveitou fundamentalmente através dos seus homens mais velozes, Di Maria e Rodriguez. Também é verdade que falta alguma velocidade e pulmão a alguns dos homens que compunham essa nossa primeira linha de pressão, o que foi colocado em evidência em vários lances de contra-ataque adversário. De modo que, a qualidade que revelámos em posse de bola (apesar do último passe ou cruzamento raramente ter saído) não teve correspondência ao nível da nossa capacidade de neutralizar as transições rápidas adversárias. Sentia-se que, apesar do bom jogo que vínhamos fazendo (como, ao contrario da maioria das opiniões, fizemos no primeiro tempo na Suécia), com supremacia a meio-campo, a equipa apresentava uma vulnerabilidade ao contra-ataque adversário que poderia de um momento para o outro pagar com um golo sofrido. O intervalo chegou contudo antecedido por um lance que poder-nos-ia ter dado a vantagem, não fora a grande intervenção de Quim ao cabeceamento de Linz, lance que sublinhava o nosso predomínio territorial e predisposição atacante no primeiro tempo. Na segunda metade, o Benfica entrou com a intenção de ter mais iniciativa de jogo. O jogo tornou-se mais repartido, mas curiosamente, o Benfica foi para nós menos perigoso já que mostrou uma grande incapacidade para criar quando em ataque continuado. Foi notório contudo o nosso défice físico à medida que a segunda parte ia decorrendo, sobretudo a meio-campo, o que nos ia remetendo cada vez mais a uma postura mais retraída, com o Benfica a beneficiar de mais posse de bola, embora sem criar grande perigo – o melhor que conseguiu foi meia dúzia de pontapés de canto. Jorge Costa mexeu então refrescando a equipa através do lançamento de Lenny e Wender para as alas (por um pouco profícuo Zé Manel e um extenuado Castanheira), fazendo derivar Jorginho para o meio-campo, curiosamente para a esquerda, mantendo Vandinho sobre a direita, talvez por ter percebido que, apesar das fragilidades de César Peixoto, o perigo que Maxi Pereira representava era pouco menos que nulo. Curiosamente, Camacho em face das nossas notórias dificuldades físicas havia já dado uma mão, não forçando o ataque – trocara Nuno Gomes por Cardozo (que se viria a revelar uma nulidade) e retirara Di Maria para colocar Assis, eliminando boa parte da capacidade do Benfica nas transições rápidas e em particular no contra-ataque; mantendo Maxi Pereira e com isso não forçando a exploração do nosso corredor esquerdo. A nossa equipa voltou a melhorar, criando alguns lances de perigo, embora com alguma dificuldade no confronto a meio-campo (Madrid, estóico, mas de rastos). Éramos nós agora quem apostava nos lances em velocidade, em particular através de Lenny, que num pontapé de fora da área poderia ter-nos dado a vitória não fora uma vez mais Quim. Parece-me que, não tendo feito um jogo excepcional, mostramos qualidade para nos batermos de igual para igual com o Benfica e confirmamos a melhoria de nível de jogo que já fora patente na primeira parte do jogo da Suécia. O jogo contudo não testou (felizmente) a nossa capacidade de reacção à adversidade (teste que falhamos na Suécia) e mostrou que não estão completamente resolvidas as debilidades defensivas que vimos demonstrando, em particular frente a equipas com boa capacidade para contra-atacar em velocidade. Para além disso (e em parte justificando-o), parece-me haver algum défice físico em algumas unidades importantes. Teremos um novo teste complicado na próxima quarta-feira frente a uma equipa vocacionada para o contra-ataque (como ainda ontem mostrou em Alvalade) que nos permitirá aferir até que ponto seremos capazes de resolver ou pelo menos mitigar as nossas fragilidades...
Texto de [Pedro Ribeiro]
Retirado do [superbraga.com]

domingo, 23 de setembro de 2007

Jorge Costa - "a haver um vencedor, seria o Braga"

O treinador do Braga não ficou satisfeito com o resultado e não achou que o empate frente ao Benfica sirva a sua equipa. Depois de referir que os seus jogadores foram sujeitos a um grande desgaste físico nos últimos dias, dado que jogaram para a Taça UEFA e acusaram algum cansaço, o técnico referiu que, “em termos de oportunidade de golo, o Braga teve mais”. O empate, disse também, “pode aceitar-se”, mas, “a haver um vencedor, seria o Braga”.
in [O jogo]

Braga 0 - 0 benfica

O Braga e o Benfica empataram sem golos a partida referente à quinta jornada, jogada no Estádio Municipal de Braga. A equipa de José António Camacho começou melhor a partida e, sem criar situações claras de golo, foi mais perigosa e obrigou o guarda-redes bracarense a aplicar-se a fundo. Aliás, a defesa, durante grande parte da partida, foi o melhor sector da formação de Jorge Costa, chegando e sobrando para as encomendas, apesar das boas tentativas de Di Maria, Rui Costa e Nuno Gomes. O jovem argentino, que Camacho, incompreensivelmente, fez sair na segunda parte, quando havia ainda muitos minutos para jogar, foi sempre o elemento mais perigoso do Benfica, pois tudo quanto faz é com intenção, bem medido e bem pesado. Ainda no primeiro tempo, o Braga também criou situações de perigo e esteve mesmo à beira de marcar, segundos antes do árbitro apitar para o descanso. No segundo tempo, o jogo foi diferente, Jorge Costa tirou Zé Manel, que não esteve nos seus dias, e fez entrar Wender, e o Braga cresceu, passando a jogar de igual para igual com os encarnados. No Benfica, a saída de Di Maria e Rui Costa e a entrada de Nuno Assis, Romeu Ribeiro e Cardozo não trouxe nada de novo e permitiu ao Braga crescer. O resultado acaba por se aceitar, dado que as equipas se equivaleram, ambas quiseram ganhar e fizeram o que, nesta altura, depois da jornada europeia, lhes foi possível para chegar ao golo.
in [O jogo]

sábado, 22 de setembro de 2007

Cantinho do adepto - Um a Um...

Dani:
praticamente não teve que fazer mas falhou novamente no lance do segundo golo. A barreira parece-me mal-feita (apenas há um pequeno desvio para o lado de fora da barreira, e a bola acaba por entrar no meio da baliza!!!) e Dani lança-se tarde e mal à bola – embora também seja verdade que um dos companheiros, na barreira, deveria ter saído ao lance... João Pereira:
não concordo com as apreciações negativas ao João Pereira. Foi empreendedor, mesmo quando por vezes faltava o apoio e se aqui e ali falhou o cruzamento, também é ele o autor de dois cruzamentos com código postal: um originou um cabeceamento de Linz ao poste; o outro... deu em golo. Não teve grandes dificuldades em termos defensivos. Falta-lhe por vezes temperar a sua impetuosidade, ser mais consciente tacticamente mas hoje tenho menos dúvidas de que será jogador... Paulo Jorge:
pouco teve que fazer (não estava lá no lance do primeiro golo), mas não parece em grande momento. Teve uma falha grave numa recepção de bola que felizmente sobrou para um colega e resultou sem perigo para a equipa. Frechaut:
com pouco que fazer em termos defensivos, foi até à área adversária cabecear ao poste aproveitando a surpreendente permissividade dos suecos no jogo aéreo. Foi “passarinho” no lance do primeiro golo sueco. Arrancou tarde na perseguição ao adversário e a sua (falta de) velocidade foi colocada em cheque. Não foi capaz de juntamente com Carlos Fernandes usar o corpo para impedir a progressão do ponta-de-lança sueco. Carlos Fernandes:
esteve em bom nível durante a maior parte do tempo, seguro em termos defensivos como é seu timbre e, sobretudo no primeiro tempo empreendedor tirando aqui e ali bons cruzamentos. Mas fica indelevelmente ligado ao lance do primeiro golo sueco. Madrid:
uma das razões das nossas dificuldades exibicionais – Madrid parece não estar nada bem fisicamente. Lento, novamente pouco ágil não consegue oferecer à equipa o equilíbrio defensivo de que ela precisa. O seu défice físico a juntar à falta de velocidade da linha defensiva obrigam a equipa a jogar demasiado longa, com a defesa excessivamente recuada. Foi o mesmo Madrid de Setúbal... Tentou algumas vezes o remate de meia-distância sem êxito. Vandinho:
jogador-chave da equipa, foi uma das razões pelas quais a equipa se conseguiu instalar no meio-terreno contrario no primeiro tempo. Na segunda metade, o seu rendimento caiu a pique – o que acontece sempre que é obrigado a jogar mais atrás, onde a sua capacidade de pressing vale menos e a sua pouca precisão no passe afecta mais... Jorginho:
até à entrada de JVP e o seu desvio para o flanco direito foi o melhor do Braga. Cabendo-lhe o papel de playmaker mas com um raio de acção mais circunscrito à meia-direita (fazendo nesse espaço a respectiva cobertura) esteve dinâmico combinando bem quer na faixa com João Pereira e (menos) com Lenny, quer na faixa central com Vandinho ou Linz. Penso que a manter o nível exibicional, é titular de caras. Perdeu protagonismo e apagou-se no flanco...
Lenny:
foi talvez a exibição mais frouxa no melhor período da equipa, o que talvez seja natural face à até agora nula utilização em jogos oficiais. Nota-se-lhe qualidade técnica mas pareceu sempre algo desligado da equipa... Wender:
sem que lhe tenha cabido grande protagonismo, ainda assim, integrou-se bem bo ataque no primeiro tempo, aparecendo frequentemente na área, fazendo companhia a Linz em resposta aos cruzamentos (sobretudo) dos laterais. Na segunda metade, depressa perdeu gás, “suplicando” a substituição que só lhe foi concedida já muito perto do final. Não é nem nunca foi um homem de velocidade mas para alem disso, neste momento, parece já não ter capacidade física para jogar 90 minutos a um nível constante... Linz:
bom jogo do ponta-de-lança. Ganhou muitos lances de cabeça (um grande cabeceamento ao poste), foi sempre uma ameaça na área e saiu muitas vezes bem a combinar com os médios e os extremos. Para além disso, marcou um golo maravilhoso- de grande ponta-de-lança! JVP:
não entrou bem em jogo, sobretudo porque a sua substituição originou uma alteração táctica (não no sistema mas no posicionamento dos dois médios de transição) que quebrou os equilíbrios defensivos da equipa. Não se deu bem com o estilo do adversário na fase em que este recuou para defender a vantagem recorrendo a um jogo muito físico para travar o nosso meio-campo. Hussaine e Jaílson:
o melhor é nem apreciar – cerca de dez minutos em campo para um, dois ou três para outro...
texto cedido por [Pedro Ribeiro]

texto retirado de [Superbraga.com]

Cantinho do adepto - Crónica do jogo Hammarby 2 Vs 1 Braga

Foi uma derrota que, olhando ao valor que o adversário mostrou em campo, é demasiado amarga. Curiosamente, não estou totalmente de acordo com as opiniões da maioria dos foristas: creio que fizemos uma boa primeira parte, bem mais equilibrada que as exibições em qualquer das últimas partidas; durante a segunda parte, concordo, a equipa perdeu-se e permitiu que a espaços um adversário tão frágil mas voluntarioso equilibrasse, mesmo territorialmente, a contenda. Apresentamo-nos com algumas alterações, embora no 4-3-3 habitual: Carlos Fernandes como lateral-esquerdo e Frechaut no eixo da defesa; Jorginho no papel de JVP; Lenny e Wender nas alas (rendendo Zé Manel e Hussaine) e Linz no eixo do ataque. A equipa entrou com boa atitude, dominadora chegando com facilidade à área adversária mercê da capacidade do nosso meio-campo em recuperar a bola ainda no meio-terreno contrario: Vandinho conseguiu jogar mais adiantado do que nas últimas partidas, não só porque o adversário não colocou grandes problemas defensivos como também porque a utilização de Jorginho permite uma ocupação dos espaços que com JVP não é possível (porque evidentemente não faz parte das suas características). À saída para o intervalo, tal o domínio exercido (praticamente não permitimos que os suecos entrassem no nosso meio-campo), tais as oportunidades de golo criadas (e falhadas com algum azar à mistura), não só o resultado tinha algum sabor a injustiça como parecia impossível que não viéssemos a sair daquele estádio com a vitória. Nem tudo funcionou na perfeição durante o primeiro tempo, nomeadamente nas faixas, que viveram das subidas dos laterais, face a alguma inoperância quer de Wender, quer sobretudo de Lenny. O domínio durante o primeiro tempo viveu da dinâmica do meio-campo, de Vandinho e sobretudo de Jorginho, autor de uma boa exibição – aliás, já havia deixado muito boa impressão nos poucos minutos em que esteve em campo, em Setúbal. O segundo tempo parecia iniciar-se na mesma toada, com Wender a chegar atrasado a um cruzamento de Lenny, após simulação(?) de remate de Linz ao primeiro poste. Só que na primeira descida com um mínimo de perigo dos suecos, num contra-ataque rápido com mérito do ponta-de-lança adversário, mas muita permissividade dos nossos defesas (e eram três!), o Hammarby faz o golo impensável... A partir daqui o jogo tem outra história. A equipa perturbou-se, desuniu-se, perdeu sentido posicional, ao passo que o adversário ganhava confiança e incrivelmente passava a repartir o jogo conosco. As falhas no passe, as perdas de bola sucediam-se retirando fluidez ao jogo, com a agravante de permitirem ao adversário ensaiar o contra-ataque. Apesar de tudo, acabamos por alcançar o empate num lance sensacional de Linz após um bom cruzamento de João Pereira. Parecia o tónico que faltava para a equipa se tranquilizar e voltar a assumir o controlo da partida. Só que, do meu ponto de vista, o nosso banco cometeu nesse momento um erro grave: o lançamento de JVP em substituição de Lenny, retirou protagonismo a Jorginho (até então o nosso melhor elemento), remetendo-o para o flanco direito, retirando para além disso alguma consistência ao nosso meio-campo – a capacidade física e as características de Jorginho não são idênticas às de JVP; o próprio posicionamento de ambos não é exactamente igual – Jorginho pode e sabe jogar “em linha” com Vandinho, JVP tende a posicionar-se um passo à frente, mais de acordo com a sua vocação. Terminou aí o controlo das operações a meio-campo; o jogo tornou-se mais pastoso e lateralizado e aumentou a nossa vulnerabilidade ao contra-ataque dos suecos com constantes perdas de bola e passes errados. Infelizmente, para piorar o cenário acabámos por sofrer mais um golo de bola parada (é o quarto em cinco jogos oficiais!), este com responsabilidades para Dani, embora também seja verdade que deveria ter saído alguém da barreira a oferecer o corpo à bola – de todo o modo, a bola entra pelo meio da baliza! Se as coisas já não estavam bem, pior ficavam, com a equipa agora em desvantagem e sem demonstrar capacidade para criar futebol ofensivo, até porque jogadores havia que davam mostras de terem “estoirado” (Wender de forma evidente). Concordo que Jorge Costa foi neste momento demasiado passivo. Penso que deveria ter refrescado o ataque mais cedo. E talvez não tenha sido avisado remeter Zé Manel para a bancada. O jogo arrastou-se até final, com os suecos remetidos a uma defesa porfiada e com a nossa equipa a tentar, mas sem o discernimento e o vigor necessários, apesar de aqui e ali o perigo ter rondado a baliza adversária. Parecia incrível que a uma equipa manifestamente inferior tenhamos permitido que dividisse conosco o jogo em largos espaços da segunda metade! O jogo terminava com um resultado impensável para quem pôde avaliar o valor deste adversário durante a partida. Quanto à exibição... Sei que a imagem que fica é a última e essa foi má. Para lá do erro táctico que do meu ponto de vista Jorge Costa cometeu durante a segunda metade (e que acima expus), não se percebe como pode uma equipa tão superior, numa eliminatória a duas mãos, intranquilizar-se da forma que se viu após sofrer um golo do adversário. Parece-me que os jogadores não estão a conseguir lidar com a pressão de tão altos objectivos, sublinhada aliás pelas palavras de António Salvador à TV antes do jogo (“não há margem para erro”). Não sei até que ponto a situação que se terá passado após o Braga-Estrela não terá contribuído para um clima de tensão na equipa, porque, como disse na altura, creio que a posição de Jorge Costa saiu fragilizada. Mas para quem está de fora é difícil avaliar estas situações... Mas é preciso também dizer que, mau grado a fragilidade do adversário, fizemos uma boa partida durante o primeiro tempo, bem mais equilibrada do que nos últimos jogos. Há que manter uma estabilidade emocional e física durante os 90 minutos, há que repetir o equilíbrio patenteado na primeira parte durante toda a partida, sob pena de, deixando o nosso nível futebolístico descer aos níveis que mostrámos na segunda metade, podermos sair derrotados por qualquer adversário.
crónica cedida por [Pedro Ribeiro]
texto retirado de [superbraga.com]

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Jorge Costa - "Queremos a vitória

Com o passado que tem no futebol, Jorge Costa sabe que só um bom resultado na Suécia pode aliviar a pressão. “Queremos sair daqui com a vitória”, avisou, embora admita que “um empate com golos” também pode ser interessante. Ninguém duvide é que se trata de “um jogo importantíssimo” para “um dos objectivos claros da época”, a entrada na fase de grupos da Taça UEFA.
Reflectindo sobre o naufrágio em Setúbal, Jorge Costa diz que “o Sp. Braga não passou do 80 para o 8. Foi uma noite má e espero que não se repita. Nunca mais”, vincou, acreditando na “maior agressividade com a bola” como factor para pressionar o Hammarby. “Está montada uma estratégia e podem acontecer alterações, mas não para poupar jogadores para o Benfica”, concluiu.
Frechaut, Carlos Fernandes, Wender e Linz estão certos no onze.
in [record]

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Paulo Costa vai dirigir o Braga Vs benfica

A Liga Portuguesa de Futebol Profissional nomeou o árbitro Paulo Costa para dirigir o encontro entre o SC Braga e o Benfica do próximo Domingo. Paulo Costa irá ser auxiliado por Bertino Miranda e Luis Miranda.

Rodriguez de fora duas semanas

Condicionado por uma microrrotura no gémeo da perna esquerda, Rodriguez vai manter-se afastado durante duas semanas, falhando por isso os jogos com o Hammarby, Benfica e, provavelmente, o Guimarães. O central esteve ao serviço da selecção do Peru, tendo actuado nos particulares com a Colômbia e a Bolívia, mas foi já em Portugal que se lesionou. Como Anilton Júnior não transmitiu segurança em Setúbal, tudo aponta para que Frechaut surja no eixo da defesa.
in [O jogo]

Salvador voa hoje com a equipa

Por capricho do calendário, o Braga dará amanhã o pontapé de saída para mais uma participação numa prova europeia, frente aos suecos do Hammarby, em circunstâncias especiais. Depois da derrota em Setúbal para o campeonato, será interessante apreciar a reacção dos minhotos no jogo referente à primeira mão da primeira eliminatória da Taça UEFA, mas esse não é o único tema que nesta altura desperta atenção entre os adeptos. A novela em torno de António Salvador, que esta manhã voa com a equipa para Estocolmo (Suécia), prossegue e ontem conheceu um capítulo importante, com a intervenção de Monsenhor Eduardo Melo, o presidente do Conselho Geral, para quem o fim do mandato do actual presidente do clube não é um caso encerrado. Salvador já anunciou, por mais de uma vez, a intenção de não se recandidatar nas próximas eleições, agendadas para meados de Outubro, mas o órgão consultivo acredita que conseguirá convencê-lo a mudar de ideias. "O Conselho Geral existe para estas coisas. Pessoalmente entendo que António Salvador deve continuar na presidência", observou Eduardo Melo, embora perfeitamente consciente das intenções de Salvador. "Ele diz que não se candidata, é o que consta, mas ainda não falou comigo", gracejou.
A conversa a que aludiu o presidente do Conselho Geral deverá estar para breve. Os membros do órgão consultivo reúnem-se no dia 27 de Setembro e depois tudo aponta para que Eduardo Melo passe a liderar um grupo de notáveis, onde entrará também o autarca Mesquita Machado, que terá a missão de sensibilizar António Salvador a assumir a presidência do clube para o triénio 2007/2010. Como todas as candidaturas (caso surja mais do que uma) terão de ser apresentadas até 1 de Outubro, o "lobby" por Salvador terá apenas quatro dias para actuar, mas o pressuposto de que o actual presidente será reconduzido está bem patente na pré-marcação de uma Assembleia Geral eleitoral para o dia 12 de Outubro, às 21h00, na sede da Associação de Futebol de Braga, na condição de apenas surgir uma candidatura. Se aparecerem mais candidatos, o acto eleitoral do clube deverá realizar-se no dia 16 de Outubro, no Estádio Municipal de Braga, das 10h00 às 21h00.
in [O jogo]

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Curiosidade - Mesquita machado também foi no charter...

Quem desejar assistir ao jogo com o Hammarby ao vivo ainda poderá adquirir hoje o "Pack UEFA". O avião "charter" fretado pelo Braga, onde viaja amanhã com toda a comitiva oficial do clube para Estocolmo (Suécia), incluindo o presidente da SAD António Salvador, tem capacidade para 165 lugares e pelo menos 27 adeptos já aderiram a esta campanha. Entre os ilustres inscritos ressalta o nome de Mesquita Machado, o presidente da Câmara Municipal, que faz sempre questão de marcar presença em jornadas europeias. Entretanto, decorre a bom ritmo a venda dos bilhetes para o jogo com o Benfica, agendado para domingo. Metade do Estádio AXA, o correspondente a 15 mil lugares, já está ocupado e, por isso, o departamento comercial e de marketing acredita numa casa cheia, tal como se verificou há duas épocas.

Convocados para o jogo Europeu

Carlos Fernandes é a principal novidade na lista de convocados do Braga para o jogo com o Hammarby, na próxima quinta-feira, relativo à primeira mão da primeira eliminatória da Taça UEFA, que se vai realizar na Suécia. O defesa não figurava nas opções de Jorge Costa desde a primeira jornada da Bwin Liga, voltando agora a merecer a confiança do técnico para a deslocação à Suécia. Paulo Santos, Bruno Tiago, Rodríguez e João Tomás são baixas, por lesão.
Convocados: Dani, Ricardo, Paulo Jorge, Carlos Fernandes, Frechaut, Anilton, João Pereira, Roberto Brum, Jorginho, Hussaine, João Pinto, Castanheira, José Manel, Andrés Madrid, Vandinho, Wender, Jaílson, Linz e Lenny.

Raio X ao Hammarby

Adversário do BRAGA na 3ª eliminatória da taça UEFA

Hammarby Fotboll
Informação Geral
  • Nome - Hammarby
  • Ano de Fundação - 1897
  • Presidente - Henrik Appelqvist
  • Cidade - Stockholm
  • País - Suécia
  • Marca Equipamento - nike
  • Cor do equipamento - Verde e Branco
  • Patrocínio - Unicef
  • Rankings IFFHS -
349 [Agosto]
    Informações sobre o Estádio
    • Nome do Estádio - Estádio Soderstadion
    • Inauguração do Estádio - 1966
    • Lotação do Estádio - 16185
    Quem é o Hammarby?
    Hammarby é um dos clubes mais famosos e populares da Suécia. Não o é porque ganhou muitos Troféus - Hammarby ganhou somente a liga uma vez no historia de 110 anos do clube - mas a atracção e a popularidade vêm do estilo brasileiro do seu futebol, dos seus jogadores técnicistas e da imagem positiva dos seus adeptos. O clube foi criado em 1889 enquanto que a secção de futebol foi criada 9 anos após, em 1898. Hammarby vem da parte de Éstocolmo conhecida como Södermalm, o “Southside”, que foi tradicionamentel a área da classe operária de Éstocolmo. O clube é conseqüentemente famoso como uma equipe da classe operária, ao contrário dos seus rivais Djurgården de Estocolmo SE, que representa a classe superior de Éstocolmo e o AIK que é uma equipe dos suburbios do norte. O clube hoje domina o lado sul inteiro da área metropolitana de Éstocolmo e compete somente com o AIK e o IFK Göteborg na popularidade na Suécia. A fama do clube vem da atitude dos jogadores. Hammarby avaliou sempre a técnica e a fantasia no futebol antes de ganhar a todo o custo. O “heel kick “ é o símbolo do clube e o Hammarby é o único clube na Suécia que é conhecido pelo seu estilo brasileiro. Hammarby, ganhou finalmente a liga sueca em 2001, após 102 anos de nada ganhar. Imediatamente depois, o clube despediu o treinador porque a sua maneira de ver o futebol era demasiado eficiente e não envolvia o divertimento Esta é a atitude do clube! Hoje é um desafiador regular do título sueco e a posse pelo grupo americano Anschutz do entertinimento trouxe o capital tão necessário ao clube. Em conseqüência, Hammarby pôde comprar jogadores fortes de outros países para melhorar o status do clube. A UEFA Cup é uma nova experiência para Hammarby, sendo econômicamente muito importante mas também para jogador para a exposição internacional dos seus jogadores. O Hammarby irá fazer o exame do jogo com Braga muito seriamente como tem sido seu apanágio.
    As lendas do clube...
    O jogador mais famoso na história do clube foi Lennart "Nacka" Skoglund que começou e terminou a sua carreira no Hammarby e que ganhou o título com o Internazionale nos anos 50. Ganhou também a medalha de prata com a Suécia no campeonato do mundo de 1958. "Nacka" Skoglund é considerado ainda um dos jogadores mais técnicistas de sempre . Hoje, uma estátua de "Nacka" Skoglund está orgulhosamente em Södermalm, a rua onde nasceu.
    Os adeptos...
    Os adeptos do hammarby são famosos pelo seu cantar constante. Há diversas claques,sendo as mais famosas o Bajen e Söders Bröder. O movimento de culto dos fans começou em 1970 e a atitude charmosa dos seus cânticos são agora uma instituição no futebol sueco. Durante o começo dos anos 80 uma orquesta de samba foi usada de forma a combinar o som e o estilo brasileiro do futebol jogado por Hammarby SE.
    texto de [superbraga.com]
    Ponto forte...
    -> Ponto forte desta equipa é claramente o público, que é considerado um "público infernal", muitas das vezes é comparado a grandes clubes ingleses, onde o seu apoio é constante e incondicional...
    Ponto fraco...
    -> Ponto fraco desta equipa é claramente a falta de experiência na taça UEFA já que é a primeira que vão participar nesta fase da competição. A própria equipa não tem nenhum jogador de renome, o que os condiciona, mas no entanto, tem uma força de vontade muito grande para tentar conseguir, a proeza, de passar para a fase de grupos da taça UEFA.

    Plantel
    Guarda-Redes
    • 1 Benny Lekstrom (Suécia)
    • 24 Erland Hellstrom (Suécia)
    • 35 Faruk Gürsoy (gana)
    Defesas
    • 2 David Johansson (Suécia)
    • 3 Macedo (Suécia)
    • 5 Emil Johansson (Suécia)
    • 7 Suleyman Sleyman (Suécia)
    • 13 Isak Dahlin (Suécia)
    • 16 Gunnar Gunnarsson (Islândia)
    • 27 Matthias Olsson (Suécia)
    Médios
    • 4 Christian Traoré (Dinamarca)
    • 6 Louay Chanko (Suécia)
    • 8 Sebastián Eguren (Uruguai)
    • 9 Petter Andersson (Suécia)
    • 14 Mikkel Jensen (Dinamarca)
    • 17 Erkan Zengin (Suécia)
    • 21 Jeffrey Aubynn (Suécia)
    • 22 Sebastian Tello (Suécia)
    Avançados
    10 Charlie Davies (Estados Unidos)
  • 11 Heidar Juliusson (Suécia)
  • 15 Toni Nhleko (África do Sul)
  • 19 Paulinho Guara (Brasil)
  • Palmarés
    Campeonato Suéco (1) - 2001

    Camadas jovens - resultados

    Juniores:

    SCBraga 3 - 0 Freamunde
    Juvenis:
    Chaves 1 - 2 SCBraga
    Esta semana o junores jogaram contra a equipa do freamunde, equipa que é por acaso é muito fraquinha, ganhando facilmente. Os juvenis por sua vez foram a chaves perder, acabando com serie de jogo com vitórias.

    segunda-feira, 17 de setembro de 2007

    Jogo do nosso adversário - Hammarby

    Taça UEFA O Hammarby venceu o Gefle por 4-3 no último jogo dos suecos antes de defrontarem o Sp. Braga para a Taça UEFA na próxima quinta-feira. Paulinho Guará foi a grande figura do adversário dos bracarenses ao marcar três golos, fundamentais para uma vitória que coloca o Hammarby no sétimo lugar da liga sueca à passagem da 21ª jornada. O avançado brasileiro inaugurou o marcador (21 minutos), mas Johan Oremo igualou (25) e Daniel Westlin conseguiu colocar o Gefle em vantagem (29). Guará fez o seu segundo (37) igualando de novo o marcador e o Hammarby voltou à vantagem por Petter Andersson (40). O Gefle ainda conseguiu igualar novamente, com mais um golo de Westlin (45), só que o brasileiro Guará fez o 4-3 final com o seu terceiro golo, o único do segundo tempo. Equipa do Hammarby: Hellstrom; Johansson, Traoré, José Monteiro e Gunnarsson (Saarenpaa, 46); Chanko, Zegin, laitinen (Castro-tello, 66) e Eguren; Andersson e Paulinho Guará (Charlie Davies, 86). Treinador: Tony Gustavsson
    in [Mais futebol]

    Pouca gente no treino - pouco mais de 20 almas

    Apesar de a equipa técnica ter aberto as portas do treino matinal de ontem à curiosidade dos jornalistas e adeptos do emblema da Cidade dos Arcebispos, foi praticamente residual a presença dos segundos, não ultrapassando as vinte presenças, um cenário que pode ter duas leituras: ou se tratou de desconhecimento de que o treino era aberto ou de um "divórcio", depois da exibição e resultado em Setúbal, que atenuou a onda de euforia que a equipa fez nascer com o duplo triunfo em Belém e frente ao Estrela.
    in [O jogo]
    Na minha opinião, as pessoas não foram ver o treino, porque de certeza que não sabiam que era à porta aberta, por exemplo eu não sabia, mas também podia ter sido porque os iniciados jogavam à mesma hora, qualquer uma das desculpas podia ser dado como sinónimo de pouca gente no treino à porta aberta.

    Linz, Wender e Rodriguez regressam

    Duas derrotas e duas vitórias não são um bom cartão de visita para quem quer singrar no futebol europeu, ainda que os resultados em análise digam respeito ao desempenho doméstico. Contudo, o facto de a equipa do Braga, em termos exibicionais, andar longe do pretendido - foi com esforço que evitou a derrota com o Estrela e sem brilho que alinhou em Setúbal, numa partida em que sofreu tantos golos como nos três jogos anteriores (3) - deixa preocupação, ainda que a solução parcial para as insuficiências que a equipa vem denotando esteja à mão do técnico. Por outras palavras, Linz e Rodriguez regressam directamente para o onze que alinhará na primeira "mão" da ronda inaugural da Taça UEFA, em detrimento de Anilton - não mostrou qualidades para prosseguir como titular - e de Jailson, muito penalizado por ter de alinhar como homem mais adiantado dos minhotos. Sem poder contar com João Tomás, lesionado, nem com Baylón, ainda sem o certificado internacional que permita, finalmente, a sua inscrição na Liga, será entregue ao austríaco a missão de ser o jogador mais avançado no Estádio Rasunda, mais de um ano depois de, ao serviço do Áustria de Viena, ter defrontado o Benfica na pré-eliminatória da Liga dos Campeões, na sua última participação em jogos das competições europeias. Com Rodriguez numa espécie de regresso ao passado, também Wender deverá reocupar o seu lugar na extrema esquerda, de onde poderá sair Hussain para a... direita. Uma questão, no entanto, revela-se transversal a todo o plantel: atitude, pois não haverá mais tolerância para a sucessão de maus resultados que uma equipa que quer ser de topo vem acumulando. Por isso, ganhar na Suécia pode atenuar os efeitos de um eventual novo desaire diante do Benfica, enquanto qualquer outro cenário... negativo pode fazer rolar cabeças.
    in [O jogo]

    domingo, 16 de setembro de 2007

    Rubrica Quem é Quem?: Quem é Yasser Hussain? #1

    Dados:

    • Nome completo: Hussaine Yasser M. Abdulrahman
    • Posição: Médio
    • Data de nascimento: 1984-01-09
    • Altura: 1.68
    • Peso: 63
    • Nacionalidade: Qatari
    Histórico:
    • 2007/08: Sp. Braga
    • 2006/07: Al-Rayyan (E)
    • 2005/06: Al-Sadd (E)/ Man. City
    • 2004/05: Al-Sadd / AEL
    • 2003/04: Antwerp
    • 2002/03: Antwerp
    • 2001/02: Al-Rayyan

    Formado na Al Rayyan, o "qatari" chegou a ser dito como uma das grandes promessas no Qatar, fazendo grandes exibições no plantel sénior. De seguida, Hussaine, foi contratado pelos belgas do Anterpétua, por um valor considerável aceitante.
    Sem sucesso nos belgas, o AEL do Chipre contratou-o, seguio-se do Al Sadd onde despertou interesse de alguns clubes europeus.
    Hussaine, chegou a jogar na Liga Inglesa, pelo Manchester City, nunca chegando a afirmar-se no plantel, o clube inglês emprestou o futebolista ao Al-Sadd (de onde viria na época passada para os ingleses), e na época seguinte foi emprestado mais uma vez, mas ao Al-Rayyan onde teve como companheiro o ponta de lança goleador João Tomás.
    Considerado um médio organizador, Yasser é uma grande novidade no plantel do Braga, onde tem sido uma das surpresas na Liga. Também é importante sublinhar que, o Hussaine é internacional pelo Qatar, onde chegou a disputar a Taça da Asia.
    O que diz o Adepto:
    O que estás achar do inicio de época do médio Yasser Hussain?
    Bom, tem sido fundamental na equipa.
    Acreditas que pode vir a fazer muita falta?
    Claramente, é muito bom jogador.
    Merece a confiança do Jorge Costa?
    Claro, tem lugar garantido.
    Onde fica melhor? No lado direito, no meio, ou no lado esquerdo?
    Lado direito.
    F_J_M_P

    sábado, 15 de setembro de 2007

    Cantinho do adepto - O um a um...

    Dani: não é um guarda-redes que prime pela elegância nas suas intervenções, mas a verdade é que a derrota não teve nada a ver consigo. Alguma intranqüilidade no jogo ao pé, uma ou outra saída menos ortodoxa sem conseqüências...
    João Pereira: apesar das dificuldades que Matheus lhe colocou, conseguiu ter uma actuação relativamente equilibrada em termos defensivos. É verdade que é ele quem perde o lance de cabeça que origina o terceiro golo, mas a um lateral com a sua estatura, num esquema de três defesas, não se pode pedir que ganhe todos os lances aéreos que disputa. Integrou-se aqui e ali no ataque, com garra mas não esteve bem no cruzamento. Cuidado com o mau-génio: poderia ter sido expulso num lance em que com o jogo já interrompido fuzila Matheus!
    Paulo Jorge: custa criticar um defesa quando todo o colectivo não esteve bem, mas este não foi decididamente um bom jogo para o capitão, apanhado em contrapé no lance do primeiro golo e falhando claramente a marcação a Edinho no lance do terceiro.
    Anílton: Também não foi um bom jogo para o brasileiro, igualmente apanhado em contrapé tanto no lance do primeiro como do segundo golos. É um jogador muito físico que prefere a marcação ao homem em que é intratável. Tem mais dificuldades quando os adversários surgem pela frente com a bola dominda...
    César Peixoto: oh, César! Foi muito massacrado pela tendência da equipa adversária em atacar preferencialmente pelo seu corredor, o que talvez não seja por acaso. Para alem dos problemas posicionais que já todos conhecemos esteve particularmente desconcentrado, oferecendo dois brindes a adversários: um na primeira metade a Elias que rematou por cima da barra; outro na segunda metade, que redundaria no segundo golo setubalense – um defesa não pode fazer passes interiores paralelos à linha de baliza e, se os faz, tem que o fazer com a máxima certeza! Também não esteve feliz nas bolas paradas – embora tenha convertido a grande-penalidade exemplarmente. Mostrou abnegação, valha-nos isso...
    Madrid: uma sombra do “gringo” que todos conhecemos: sem velocidade, sem agilidade, complicativo quando habitualmente joga com simplicidade. Não me lembro de lhe ver um jogo tão fraco...
    Vandinho: não foi uma exibição imaculada, mas foi dos melhores. Perdeu algumas bolas fáceis, passes simples, mas também foi dos poucos que conseguiu ganhar lances divididos, procurar trazer a equipa para a frente...
    JVP: uma verdadeira nulidade! É certo que esteve muito marcado, é certo que esteve muitas vezes abandonado no meio da teia que lhe montaram os três médios sadinos – e que o obrigaram a recuar muitas vezes no terreno. Acabou expulso, penso que injustamente, se foi efectivamente em razão da falta assinalada. Noite negra...
    Zé Manel: noite de grande apagamento. Um ou outro cruzamento, nem sempre bem tirados. É do meu ponto de vista um jogador fundamentalmente de contra-ataque que rende mais quando não rigidamente colado à linha lateral. Ontem não teve espaço para as suas cavalgadas. Nem sequer ensaiou o seu bom pontapé...
    Hussaine: foi dos melhores no primeiro tempo. É evidente que lhe falta velocidade para poder ganhar a linha de fundo quando “parte” o seu opositor e isso torna-o nessa posição um pouco inconseqüente. Contudo foi dos poucos que procurou ligar o meio-campo ao ataque, fazendo uso da sua capacidade para guardar bem a bola, mesmo que acossado por adversários.
    Jaílson: outra nulidade. Mas neste caso não me surpreendeu minimamente. Jaílson é um jogador útil mas não como ponta-de-lança de referencia que o nosso 4-3-3 exige. Falta-lhe presença física para sê-lo. De todo o modo, a um avançado não ajuda nada quando a sua equipa praticamente nada cria durante toda uma partida...
    Linz: entrou para forçar o ataque mas pouco se viu a não ser num lance feio com um adversário que lhe poderia ter valido a expulsão...
    Jorginho: entrou muito bem em jogo, com algumas arrancadas que levaram perigo à área contraria. Como aconteceu no lance que origina a grande-penalidade a nosso favor. Pena que a expulsão de JVP tenha quebrado o ímpeto à equipa. Estréia apesar de tudo promissora....
    Wender: entrou numa altura em que à equipa nada mais restava do que tentar. Tentou... mas não deu...
    Texto de [Pedro Ribeiro]
    Retirado do [SuperBraga.com]