O Braga não é um grande... É um Enorme!!! 100% Bracarense

sábado, 4 de agosto de 2007

Resumo do Jogo

Amigos, amigos, negócios à parte. Esta fórmula é eterna e Jorge Costa ilustrou-a bem ao abordar o particular com o Charlton (One Division), onde se tornou numa lenda ao cabo de apenas seis meses, com a máxima seriedade e espírito competitivo, apostando num onze inicial forte e bem consolidado, já muito próximo da equipa que defrontará o FC Porto na abertura do campeonato. E saiu vitorioso a duplicar: ganhou uma equipa e ficou associado ao primeiro triunfo do Braga em Inglaterra, depois de duas tentativas falhadas contra o Tottenham, na década de oitenta (0-6) e já na época passada (2-3). Curiosamente, foi precisamente com o azul e branco do equipamento alternativo, as cores do tal carrasco londrino, que os bracarenses deram cabo do borrego. Privado do argentino Andrés Madrid para a primeira jornada, o treinador colocou Frechaut no comando das operações à frente da defesa, já a pensar na recepção aos dragões, mas as grandes novidades foram as inclusões do lateral-direito João Pereira, recém-contratado para compensar a saída de Luís Filipe, e do atacante Yasser Hussain, como extremo-direito, em detrimento do brasileiro Lenny. A experiência não podia ter corrido melhor. Mesmo sujeito a um ritmo de jogo intenso, pouco habitual no futebol português, o Braga bateu-se com personalidade, revelou frescura física e, mais importante do que tudo, grande coordenação entre os sectores, fruto do trabalho que realizou ao longo da pré-época. O Charlton entrou com força, chegou a pregar dois sustos, por intermédio de Ambrose e Sinclair, bem resolvidos por Dani Mallo, mas rapidamente caiu na teia arsenalista e um auto-golo de Thatcher acabou por abrir alas aos visitantes para um triunfo incontestável. O grande momento do duelo viria logo depois, quando César Peixoto, na cobrança de um livre a uns 40 metros do alvo, aplicou força máxima no pé esquerdo para assinar um golaço, provando assim que o que marcara na Bélgica, frente ao Standard Liège, não era obra do acaso… Na segunda metade, o amigável conheceu uma lufada de ar fresco com um golo de Ambrose (de livre). O Charlton voltou a deitar as garras de fora, em busca da igualdade, mas a defesa arsenalista não deu hipóteses até ao fim, ao mesmo tempo que Wender e João Pinto picavam lá na frente.
in O JOGO

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