O Braga não é um grande... É um Enorme!!! 100% Bracarense

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Assembleia Geral apenas se encontra suspensa...

O estado de relativa indefinição quanto ao futuro directivo do Sp. Braga poderá ser resolvido em 48 horas. Basta que o cónego Melo, presidente do Conselho Geral, garanta a existência de fumo branco quanto à desejada continuidade de António Salvador.

É que a assembleia eleitoral do emblema arsenalista fixada para 12 de Outubro, no caso de haver apenas uma lista a concorrer, como era previsível, foi suspensa ao abrigo dos estatutos do clube. “Não começou sequer, mas refere-se ao período eleitoral em curso”, explica o líder da Assembleia Geral, João Marques, razão pela qual esse estado transitório se mantém “até ao Conselho Geral encontrar uma solução. Mal esta surja, o acto eleitoral pode ser marcado para 48 horas depois, dispensando nova convocatória”, explica o dirigente.

De resto, João Marques está de partida para Macau, onde vai ficar durante cerca de três semanas. No entanto, o órgão ao qual preside mantém-se activo, pelo que o permanente contacto com a vice-presidente Cândida Serapicos Alves permitirá resolver qualquer questão emergente.

“Pela minha parte, também termino mandato e não posso ser candidato a continuar como líder da mesa da Assembleia Geral porque essa designação será uma prerrogativa do próximo presidente”, conclui João Marques.
in [Record]

Rodriguez já joga!

Sem competir há cerca de um mês, devido a uma rotura muscular, o peruano Rodriguez representou ontem a sua selecção, tendo realizado a totalidade dos minutos no confronto com o Paraguai, jogo que terminou empatado a zero e que marcou o início da campanha de apuramento para o Mundial'2010. Após a dupla jornada do Peru, que termina amanhã, no Chile, o central volta a ser opção para Jorge Costa.
in [O jogo]

Jogadores lesionados estão praticamente recuperados...

Depois de um fim-de-semana de descanso, o plantel bracarense regressou ontem à tarde aos trabalhos já a pensar no próximo compromisso europeu, diante do Bolton, de Inglaterra. Ausentes da sessão estiveram Rodriguez e Bruno Tiago, mas por motivos distintos. O primeiro encontra-se ao serviço da selecção do Peru, enquanto o médio mantém o programa de recuperação da respectiva lesão. Assim, a novidade do dia prendeu-se com o regresso de Madrid, Jorginho, Lenny, Stélvio Cruz e Jair Baylón ao relvado. Os jogadores realizaram trabalho de reintegração progressiva, e tudo indica que estarão aptos para o primeiro encontro da fase de grupos da Taça UEFA, com a excepção de Baylón, que não foi inscrito devido ao diferendo que o Alianza de Lima, do Peru, clube responsável pela sua formação, mantém com o Braga, reclamando o pagamento de uma verba de cerca de 300 mil dólares, um caso que está a ser discutido na FIFA. Para hoje, estão agendadas duas sessões, ambas à porta fechada. Aproveitando o facto de de, no próximo fim-de-semana, não haver qualquer competição oficial, uma vez que o Braga já foi eliminado da Taça da Liga, os responsáveis arsenalistas agendaram, para sábado de manhã, um jogo-treino com o Trofense, da Liga Vitalis. A partida, que se realizará na Cidade dos Arcebispos, servirá para incutir ritmo competitivo nos jogadores tendo em vista a deslocação a Inglaterra e, ao que tudo indica, será marcada pela ausência de Jorge Costa, que, no mesmo dia, deverá marcar presença no Estádio Emirates, em Londres, para assistir ao jogo entre o Arsenal e o Bolton. Sendo assim, Aloísio orientará a equipa no jogo-treino.

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Contas de cabeça?!?!?!

(carregar na imagem para ampliar)
Quem tiver possibilidades e quiser viajar com a comitiva bracarense para Bolton, em Manchester terá que fazer qualquer coisa como 1406 km. Aqui fica esta informação para quem está decidido a viajar para as terras de nossa majestade...

Duas novas votações

Já estão visíveis na barra lateral duas novas votações, por isso, comecem a exercer o direito de voto. Podem votar em quem foi o melhor jogador do Braga em Setembro, como também dar um palpite sobre com tipo de resultado o Braga sairá da Figueira de Foz...
Por isso, votem!!!

Nova mascote do Braga

(imagem retirada do "superbraga.com")
Esta é a nova mascote do BRAGA em que já ta inserida no novo material disponível na loja do Braga para se comprar e claro foi concebida pelo mesmo designer do equipamentos usados pelo jogadores do Braga esta época.

Lenny já trabalha na relva!!!

Afastado da competição há quase um mês, em virtude de ter sofrido uma entorse traumática num pé, o extremo Lenny caminha lentamente para a recuperação possível, podendo mesmo ser uma das surpresas da equipa para o jogo com a Naval. O brasileiro tem reagido bem aos tratamentos e desde anteontem que já trabalha na relva, embora com cuidados, acompanhado do peruano Jair Baylón, que continua por inscrever na Liga e na UEFA.
in [O jogo]

António Salvador tem duas hipoteses: ou Fica ou Vai...

O impasse directivo em que mergulhou o Braga está quase a ser ultrapassado. É verdade que António Salvador anunciou atempadamente a intenção de passar o testemunho a outro, invocando motivos pessoais e profissionais, e também é indesmentível que ninguém se apresentou disponível para assumir a presidência do clube, facto que originou a desconvocação de uma assembleia geral eleitoral agendada para hoje, mas tudo aponta para que se conheça já na próxima terça-feira (16 de Outubro) o novo líder dos minhotos. Ou seja, verificou-se então um adiamento propositado do tal acto eleitoral e não uma pura desconvocação, sem alternativa e datas à vista. Afinal, tudo estava previsto pelo Conselho Geral, o órgão responsável pela escolha dos líderes do clube, incluindo a forte possibilidade de ninguém avançar com uma candidatura, daí que o cenário mais certo nesta altura e, ao mesmo tempo mais desejado pela maioria dos associados (acima dos 80 por cento) - tal como espelhou uma recente sondagem promovida por um diário local, seja a reeleição de António Salvador para mais um mandato válido por três anos. No fundo, é quase a repetição de um filme antigo em Braga e a verdade é que basta recuar três anos no tempo para se encontrar a sua última reposição, tendo já como principal protagonista o actual presidente do clube. Desfeitas as poucas dúvidas que ainda restavam neste processo, apenas falta acontecer uma reunião formal entre monsenhor Eduardo Melo, o presidente do Conselho Geral, e António Salvador, acto que deverá acontecer entre hoje e amanhã, pois o dirigente bracarense regressou precisamente ontem a Portugal de uma viagem de negócios, motivo pelo qual não teve a oportunidade de assistir ao último encontro da equipa, frente ao Nacional, que se saldou numa segunda vitória, depois do brilharete contra o Hammarby (4-0), que ditou a passagem dos minhotos à fase de grupos da Taça UEFA. Contactado por O JOGO, monsenhor Eduardo Melo mostrou-se optimista. "Vamos conversar em breve. António Salvador é um grande bracarense, responsável e é muito dedicado ao clube. Esperamos que ele atenda ao nosso pedido", testemunhou.
É muito mais do que Salvador
Polémico quanto baste, António Salvador figura entre os predestinados no mundo da construção civil. Com apenas 36 anos, o actual presidente do Braga é dono de um verdadeiro império (Britalar) e a sua experiência no mundo empresarial tem valido ouro na qualidade de dirigente desportivo, onde se estreou ainda jovem, ao serviço do Bairro da Misericórdia (AF Braga). Foi num contexto de presidência bicéfala que Salvador chegou ao clube arsenalista, embora já com a missão de gerir o mais complicado de tudo: a SAD. A sua primeira medida foi contratar Jesualdo Ferreira e acertou em cheio, pois em pouco tempo o Braga posicionou-se entre as quatro melhores equipas nacionais. Tendo a Gestifute, de Jorge Mendes, como principal aliado, transformou ainda o Braga numa poderosa máquina de fazer negócios (transferências de jogadores) e há um ano, no fim de um Braga-Parma, disse que era "uma vergonha" uma assistência de seis mil espectadores. Chamaram-lhe megalómano. Sem nenhuma razão.
in [O jogo]

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Assembleia Geral adiada...

A Assembleia Geral (AG) eleitoral do Sporting Clube de Braga, agendada para 12 de Outubro, foi adiada, por solicitação do presidente do Conselho Geral dos bracarenses, Monsenhor Eduardo Melo. O adiamento fica a dever-se ao facto de "ainda não haver uma decisão sobre o nome a indicar para o acto eleitoral", segundo uma convocatória do presidente da Assembleia Geral do Sporting de Braga. Ainda sem ter conseguido sensibilizar António Salvador a candidatar-se a mais um mandato, o presidente do Conselho Geral do clube solicitou que a AG fosse adiada. "O Conselho Geral não vai encontrar uma alternativa contra a vontade dos sócios, do próprio Conselho Geral e da população bracarense em geral, que querem continuar a contar com António Salvador na presidência do clube", disse à Agência Lusa o presidente da Assembleia Geral do Sporting Braga.
in [Record]

Lucas - "Braga ainda nos vai dar muito trabalho"

Ainda são frescas as memórias de Lucas sobre o Braga e nem mesmo a passagem do futebol português para o sérvio, onde ingressou no plantel do último adversário da equipa portuguesa no Grupo F, alertaram a opinião do ex-axadrezado Lucas, agora ao serviço do Estrela Vermelha, sobre a equipa de Jorge Costa. Depois de considerar tratar-se de um grupo "muito difícil" para todas as equipas e de eleger o Bayern de Munique como o principal candidato à passagem à ronda seguinte, considerou o médio que, nesta fase da competição, "não existem equipas fáceis". "Do que posso dizer do Estrela Vermelha é que vai ser bom defrontar equipas tão boas assim como voltar a Portugal a um clube e a um estádio que conheço bem e onde tenho bons amigos, como são os casos do João Pinto, Frechaut ou Carlos Fernandes", salientou Lucas. As eventuais apostas e comentários ao resultado do sorteio, segundo o jogador português, com os amigos do Braga, ficaram guardados para a noite de ontem, altura em que prometeu contactá-los para "começarem a atacar o reencontro", em vésperas do Natal. De resto, confessou o jogador português a alinhar na equipa de Belgrado, a hipótese de o Braga vir a ficar no mesmo grupo do Estrela Vermelha "foi por nós discutida desde que ultrapassámos a ronda anterior [n.d.r. eliminaram o Groclin, da Polónia]", para depois elogiar o valor da equipa de Jorge Costa. "Todos nós conhecemos o seu valor como equipa e como clube, sabemos que o Braga vai colocar-nos muitas dificuldades". Convidado a eleger favoritos à passagem à ronda seguinte, apenas um nome lhe surgiu: Bayern de Munique, considerando que depois "tudo pode acontecer" dado o valor aproximado das outras equipas do grupo. Uma afirmação que diz bem do equilíbrio que, ex-campeões alemães à parte, no grupo onde vai passar a competir a única equipa portuguesa que carimbou o passaporte para a fase de grupos.
in [O jogo]

Madrid com traumatismo

Obrigado a abandonar a partida frente ao Nacional sobre a meia hora, as suspeitas de fractura no tórax de Madrid não se confirmaram, derivando as dores de um segundo traumatismo que o atleta sofreu. O jogador vai ser poupado nos próximos dias. Também Dani Mallo, que saiu queixoso da mão direita, depois de um choque com um adversário, não registou qualquer fractura, apenas sofrendo um traumatismo, não se confirmando a angústia que levou o guarda-redes às lágrimas logo que a partida frente à equipa insular se concluiu.
Rodríguez viajou ontem
  • É quase incrível, mas a verdade é que Rodríguez passou o tempo desde que regressou da selecção do Peru, depois dos jogos com a Colômbia e a Bolívia, lesionado e, mesmo assim, foi convocado pelo seleccionador peruano. Já na posse de um relatório médico desde o dia 29, a federação daquele país insistiu na presença do jogador na concentração e ontem Rodríguez fez a primeira de duas viagens de 12 horas que liga os dois continentes. Caso se confirme a lesão, ele regressará nos próximos dias, caso contrário, só depois dos jogos com Paraguai (13) e Chile (17).
Jorge Costa espia Bolton
  • Sem jogos até ao dia em que defrontar o Bolton, Jorge Costa tem tempo livre de sobra para preparar o jogo com a equipa onde alinha o português Ricardo Vaz Tê, tendo no dia 20 a oportunidade de observar, in locco, o jogo entre o Arsenal e o Bolton, no Estádio Emirates. Será a única oportunidade da equipa técnica minhota se documentar ao vivo do valor do futuro adversário, actual penúltimo classificado na Premier League.

in [O jogo]

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Braga no grupo F

O calendário com os respectivos jogos do Braga é o seguinte:
  • 1ª jornada:Bolton x SC Braga
  • Dia: 25 de Outubro
  • Estádio: Reebok Stadium - Bolton
  • 2ª jornada:Isento
  • Dia: 08 de Novembro
  • 3ª jornada:SC Braga x Bayern
  • Dia: 29 de Novembro
  • Estádio AXA
  • 4ª jornada:Aris Salónica x SC Braga
  • Dia: 06 de Dezembro
  • Estádio: Kleanthis Vikelidis - Salónica
  • 5ª jornada:SC Braga x Estrela Vermelha
  • Dia: 19 de Dezembro
  • Estádio AXA

Braga 1 Vs Nacional 0 - Foi por pouco

Faltavam apenas quatro minutos para o fim do tempo regulamentar quando Ricardo Fernandes deitou tudo a perder para o Nacional, abrindo alas para o Braga se reencontrar com as vitórias para o campeonato, depois de na quinta-feira ter quebrado um terrível ciclo de cinco jogos sem ganhar, ao bater em casa os suecos do Hammarby, em jogo de apuramento para a fase de grupos da Taça UEFA. Animados com a façanha, os minhotos tentaram aproveitar a embalagem europeia perante o seu público, que se mostrou primeiro entusiasta, depois descrente e, finalmente, exultante, mas a verdade é que a vitória chegou a parecer um resultado impossível.

Ensanduichado entre os centrais alvi-negros, Linz nem conseguia arranhar; Jaílson, lançado no segundo tempo, perdia-se nas faixas laterais e só mesmo Jorginho e Hussaine, em jogadas individuais, conseguiam causar algum perigo, em tiros de média ou longa distância. Era essa a ideia que transparecia à medida que o jogo corria para o fim até que Ricardo Fernandes meteu o braço onde não era chamado na área e Pedro Proença assinalou o castigo máximo correspondente, queLinz logo tratou de aproveitar com sucesso, pela segunda vez num espaço de quatro dias. É nestes pequenos "nadas" que se recuperam pontos...

Antes de cair do céu esta oferenda divinal, o Braga bem fez os possíveis por poupar os nervos dos seus adeptos. Órfã do criativo João Pinto, que não integrou a convocatória por opção técnica, mas reforçada com a estrela catari Hussaine, a equipa arsenalista entrou a todo o gás, mas depressa revelou problemas, especialmente no ataque, que não arranjava maneira de ludibriar a defesa dos visitantes. Distribuído em campo num 4x4x2 em losango, o Nacional desdobrava-se com facilidade nas acções defensivas e ofensivas e, por isso, chegou a coleccionar várias jogadas de perigo junto da baliza de Dani Mallo. O guarda-redes bracarense esteve em grande, mas também contou com a ajuda dos companheiros e até do poste.
Braga 1 - Nacional 0
  • Estádio AXA
  • Relvado bom
  • 8015 espectadores

Árbitros

  • Pedro Proença [AF Lisboa]
  • Tiago Trigo + Paulo Castro
  • Tiago Martins
Braga
Treinador Jorge Costa
  • 12 Dani Mallo GR
  • 47 João Pereira LD
  • 3 Paulo Jorge DC
  • 17 Frechaut DC
  • 21 César Peixoto LE
  • 23 Madrid MD 33'
  • 7 Jorginho MO
  • 88 Vandinho MO 76'
  • 8 Hussain AD
  • 29 Linz AV
  • 15 Wender AE 59'
  • 31 Kieszek GR
  • 22 Anilton Júnior DC
  • 5 Roberto Brum MD 33'
  • 14 Castanheira MO 76'
  • 18 Zé Manel AD
  • 20 Jaílson AV 59'
  • 9 João Tomás AV
  • AMARELOS 53' e 90'+3' César Peixoto
  • VERMELHOS nada a assinalar
GOLOS 1-0 86' Linz (g.p.)
Nacional
Treinador Jokanovic
  • 1 Diego Benaglio GR
  • 2 Patacas LD
  • 44 Ricardo Fernandes DC
  • 4 Ávalos DC
  • 5 Alonzo LE
  • 6 Cléber MD
  • 8 Bruno Amaro MO
  • 10 Juliano MO
  • 7 Fellype Gabriel MO
  • 23 Juninho MO 59'
  • 31 Lipatin AV 65'
  • 12 Rafael GR
  • 33 Felipe Lopes DC
  • 55 Bruno Basto LE
  • 66 Pedro Pitta MD
  • 28 João Coimbra MD
  • 19 João Moreira AV 59'
  • 18 Cássio AV 65'
  • AMARELOS 31' Lipatin 41' Cléber 85' Ricardo Fernandes 85' Patacas 90' Ávalos
  • VERMELHOS 87' Alonzo 90'+4' Juliano

domingo, 7 de outubro de 2007

Convocados

Aqui fica a lista de convocados para o jogo entre o Braga e o Nacional da Madeira:

Guarda-redes: Dani Mallo e Kieszek;
Defesas: João Pereira, Paulo Jorge, Frechaut, Anilton e César Peixoto;
Médios: Andrés Madrid, Vandinho, Roberto Brum, Castanheira, Jorginho, José Manuel e Hussaine;
Avançados: Wender, João Tomás, Linz e Jailson.

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Duas coreografias brilhantes das nossas claques...

Coreografia dos Red Boys

Coreografia da Bracara Legion

Cantinho do adepto - Crónica do jogo Braga Vs Hammarby

Uma vitória que valeu um primeiro objectivo da época. Uma vitória justa mas que não foi tão fácil quanto o resultado deixa transparecer. Houve alguns momentos de bom futebol (o quarto golo é sublime!) mas creio que a equipa, mau-grado alguma fragilidade do adversário, voltou a mostrar algumas das debilidades que jogo após jogo se lhe vêm notando.

Jorge Costa cumpriu o prometido e procedeu apenas a uma alteração (forçada) ao onze que apresentara em Guimarães: entrou Zé Manel para o flanco direito, derivando Jorginho para a posição habitualmente ocupada por João Pinto. Pelo posicionamento em campo dos jogadores, pareceu-me que Jorge Costa incumbiu Zé Manel de maiores cautelas defensivas (por comparação com o que sucedeu com Wender no flanco oposto) por forma a permitir alguma maior liberdade de movimentos a Jorginho. Entendo a intenção, creio até que se impõe num esquema deste tipo que haja mais alguém que possa auxiliar os homens do meio-campo com funções mais defensivas, mas Zé Manel mostrou não estar talhado para esse papel – aliás, como já antes dissera, em vista dos alas que fazem parte do plantel, não vejo quem tenha capacidade para o fazer com competência. Zé Manel é um jogador não particularmente dotado tecnicamente ou sequer muito criativo cujo ponto forte são as arrancadas em velocidade de fora para dentro, em diagonal, visando sempre fazer uso do seu potente remate – é evidentemente um avançado talhado para o contra-ataque (foi-o no Paços de Ferreira e no Boavista). Creio que dificilmente se adaptará a um jogo que o amarre demasiado ao flanco ou o leve para terrenos mais recuados. É difícil enquadrá-lo numa equipa que enfrenta adversários que tendencialmente se posicionam recuados no terreno e não concedem espaços nas suas costas (esmagadora maioria das vezes) – sendo que pode ser útil nas situações em que enfrentemos adversários de outro calibre e com uma postura menos defensiva. Parece-me também difícil encaixá-lo no nosso actual 4-3-3 – acho-o mais talhado para acompanhar um ponta-de-lança de referência, permitindo que deambule pela frente de ataque à procura de espaço para as suas cavalgadas. Esta solução nitidamente não funcionou – nem creio que venha a funcionar na esmagadora maioria das vezes.

A equipa até entrou com vontade – César Peixoto rematou com relativo perigo logo no primeiro minuto. Mas rapidamente começamos a denotar alguma dificuldade em construir jogo de ataque e, pior, iamos concedendo ao adversário oportunidade de se acercar da nossa baliza com relativo perigo (continuam os problemas nas transições defensivas!) – os dois primeiros lances de golo são dos suecos, um deles um lance na sequência de pontapé de canto que redundou em golo na nossa baliza (embora o jogo já estivesse interrompido por falta que honestamente eu não descortinei embora admita que possa ter existido). Os flancos não funcionavam: à direita, Zé Manel era uma nulidade e uma ou outra subidas de João Pereira eram quase sempre culminadas com cruzamentos mal tirados; à esquerda, com César Peixoto activo mas sem capacidade de explosão (tantas oportunidades de cruzamento perdidas!) e Wender pouco em jogo as coisas não funcionavam muito melhor. Restavam os movimentos de Jorginho, com alguma liberdade para apoiar o ataque, o que era manifestamente pouco para romper a defensiva do Hammarby que curiosamente, pelo menos na primeira metade me pareceu melhor organizado do que em estivera em Estocolmo. Pareceu-me curioso o facto de Vandinho ter sido bastante menos empreendedor, tendo-se resguardado bastante e posicionado-se por vezes, em situação defensiva lado a lado com Madrid, transformando o 4-3-3 no papel num verdadeiro 4-2-3-1. Razões de natureza física ou táctica? Não me admiraria que, em face dos problemas que a equipa vem tendo com o ataque rápido dos adversários, fossem motivos tácticos a ditar o seu comportamento menos ofensivo.

O primeiro tempo terminaria sem golos, com a equipa a tentar, com o domínio territorial, procurando o remate, mas sem criar oportunidades claras de golo. Embora fosse evidente a melhor qualidade individual dos nossos jogadores, sentia-se alguma impotência da equipa para criar perigo.

Felizmente a segunda metade abriu com o nosso golo que surgiu de um desequilíbrio provocado por uma subida de Paulo Jorge que com campo aberto criou a superioridade numérica no ataque e cedeu a bola com conta para Wender que (desta vez) não falhou (escusava de ter festejado junto dos adeptos adversários em atitude que pode ser interpretada como provocatória – amarelo bem mostrado!). Tudo mais fácil? Não. Logo na resposta uma saída em falso de Dani poderia ter resultado no golo sueco. Os suecos subiram no terreno e se é verdade que tínhamos mais facilidade em chegar à sua baliza (Wender quase voltava a marcar), o nosso último reduto (defesa e meio-campo defensivo) mostrava a sua vulnerabilidade – Dani salvou de forma brilhate o empate. O golo na nossa baliza não parecia nada impossível.

Tudo mudou com a entrada de Hussaine para o lugar de Zé Manel. Hussaine revolucionou o jogo. Trouxe-lhe imprevisibilidade, trouxe capacidade de transporte da bola, trouxe maleabilidade ao nosso ataque. Sobretudo pelas constantes trocas de posição com Jorginho, por vezes também com Wender. Num desses lances, Hussaine surge na esquerda e cruza com conta para Jorginho, apertado por um adversário cabecear de forma indefensável. A equipa libertou-se então um pouco – até Wender parecia ter recarregado as baterias! O Hammarby tentava agora subir no terreno e concedia mais espaços – a nossa equipa contudo continuava aqui e ali a dar algumas baldas cá atrás, o jogo não estava ainda acabado. Foi Linz quem lhe colocou o ponto final ao converter uma grande-penalidade algo duvidosa cometida(?) sobre Hussaine. Daí até final, ainda tivemos oportunidade de constatar como continuamos com dificuldades defensivas quando o adversário acelera o jogo – creio que há um golo limpo mal anulado ao Hammarby que poderia relançar a eliminatória; ainda tivemos direito a (mais) uma balda de Frechaut (e foram tantas!) que lhe poderia ter custado a expulsão (embora estivesse longe do lance, não creio que tenha tocado na bola); e fomos brindados com o melhor momento do jogo, o quarto golo construído por Castanheira e Hussaine e finalizado (merecidamente) por este.

Independentemente da passagem à fase de grupos, foi óptimo termos vencido com alguns momentos de bom futebol (na segunda metade) e com muitos golos porque a equipa, técnico e adeptos precisavam de uma injecção de confiança para o futuro. Não posso contudo deixar de dizer que há ainda muito a fazer para chegar a um equilíbrio colectivo que, neste momento, do meu ponto de vista, não existe como atesta o número de oportunidades de golo claras que permitimos a um adversário tão débil. Eu pessoalmente não acredito que consigamos lá chegar, mantendo estas opções tácticas, com este plantel, independentemente do que a subida de forma de alguns jogadores-chave poderá significar. Mas enfim, posso estar enganado. Assim espero...
Cronica cedida por [Pedro Ribeiro]
Retirado de [SuperBraga.com]

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Antevisão do jogo - Braga Vs Hammarby

O mínimo que se espera esta noite do Braga é que não se deixe apanhar pela síndroma de Estocolmo, um estado psicológico curioso desenvolvido por pessoas vítimas de sequestro que acabam por afeiçoar-se aos seus captores. Apoiado em casa por um público ensurdecedor no jogo da primeira mão, o Hammarby vestiu precisamente a pele de sequestrador na capital da Suécia e apresentou como principal bandido o ponta-de-lança Petter Andersson (assinou dois golos), que aproveitou bem o trauma dos minhotos provocado por uma derrota pesada em Setúbal. Esperava-se uma reacção dos visitantes, mas um tiro certeiro de Linz e duas bolas nos ferros não chegaram para evitar uma derrota inesperada (2-1). Se por um lado foi um resultado excelente para esta simpática equipa sueca, que, não obstante ter ficado em terceiro lugar no campeonato na época anterior, teve de se escrever na Intertoto para chegar à Taça UEFA; por outro, não deixa de ser perfeitamente superável para os arsenalistas, detentores de melhores armas e de maior experiência internacional. Por outras palavras, apenas terão de obter o maior número de golos no conjunto das duas mãos para se qualificarem para a próxima ronda, o que significará entrarem pela segunda vez na fase de grupos. De braço dado com este objectivo primordial, que poderá tornar-se mais facilitado graças ao conforto do público bracarense, apresenta-se um inesperado período crítico para quem luta por um título que o técnico Jorge Costa pretenderá eliminar quanto antes, sob pena de ser o primeiro a sofrer as consequência de um eventual afastamento da prova. Sem ganhar há cinco jogos - última vitória aconteceu há um mês, frente ao Estrela, o Braga terá de fazer então tábua rasa sobre o passado recente e estabilizar em termos exibicionais, pois só assim poderá arrepiar caminho rumo às vitórias. Como a intermitência tem sido a imagem de marca da equipa, que no espaço de uma semana alternou o bom (Benfica) com o mau (Guimarães), o técnico já anunciou que apenas procederá a uma alteração na equipa. Face à ausência de João Pinto (lesionado), adivinha-se o regresso de Castanheira.
João Tomás reforça o ataque
Afastado da competição há mais de um mês e dado apenas como provável para o jogo com a Naval, João Tomás foi a surpresa da lista de convocados. O ponta-de-lança recuperou de uma rotura muscular e será mais uma opção para o ataque, sendo, no entanto, pouco provável que surja entre os titulares. Já Castanheira, outra novidade na convocatória, deverá jogar de início e logo no lugar do criativo João Pinto, limitado por uma mialgia de esforço. Os restantes impedimentos dos arsenalistas são o guarda-redes Paulo Santos, o central Rodriguez, o médio Bruno Tiago e o brasileiro Lenny, todos lesionados, e o peruano Jair Baylón, ainda por inscrever.
Equipas prováveis
  • Estádio AXA
  • 21h00 Ian Brines [Escócia]
  • Gordon Middleston + John Bicknell
    BRAGA

Treinador Jorge Costa

  • 12 Dani Mallo GR
  • 47 João Pereira LD
  • 3 Paulo Jorge DC
  • 17 Frechaut DC
  • 21 César Peixoto LE
  • 23 Madrid MD
  • 88 Vandinho MO
  • 14 Castanheira MO
  • 7 Jorginho AD
  • 15 Wender AE
  • 29 Linz MX
  • -
  • 31 Kieszek GR
  • 22 Anilton DC
  • 5 Roberto Brum MD
  • 8 Hussain MO
  • 18 Zé Manel AD
  • 20 Jailson AV
  • 9 João Tomás AV

Hammarby

Treinador Toni Gustavsson

  • 30 Moussan GR
  • 3 José Monteiro LD
  • 7 Sleyman DC
  • 4 Traoré DC
  • 2 Johansson LE
  • 8 Eguren MD
  • 17 Zengin MO
  • 18 Haitinen MO
  • 22 Castro-Tello MO
  • 9 Peter Andersson AV
  • 19 Paulinho Guará AV
  • -
  • 1 Magnus Jonsson GR
  • 25 Malke DC
  • 13 Isak Dahlin DC
  • 6 Chanko MD
  • 21 Kléber Saakeenpaa MD
  • 10 Charlie Davis AV
  • 11 Juliusson AV

Confiança absoluta

Em outro texto desta reportagem pode ler-se que a afluência ao Estádio AXA esta noite, segundo as expectativas da SAD, não deverá fazer com que estejam mais do que quinze mil adeptos, um número ainda assim interessante. Contudo, o paradoxo verifica-se quando os adeptos são confrontados com a pergunta sobre se têm confiança num desfecho positivo para a equipa da Cidade dos Arcebispos. Apesar das reticências que os últimos resultados deixam transparecer, a confiança num desfecho que permita ao clube seguir para a fase de grupos é absoluta. E nem mesmo quando confrontados com o perigo do Hammarby voltar a ter dois golos em duas ocasiões, desmotiva. "Sabemos o que a equipa vale e temos confiança neles."
in [O jogo]

Jorge Costa - "Bate mos no fundo e agora temos de ganhar"

A decisão sobre que equipa vai jogar a fase de grupos da Taça UEFA é hoje à noite, numa decisão que, assumiu Jorge Costa, pode trazer danos irreparáveis ao grupo de trabalho em caso de insucesso. Ciente dessa realidade e vergado ao peso de cinco jogos sem vencer, o técnico minhoto foi directo ao assunto e, sem rebuço, admitiu que o Braga "não tem mais margem de erro", ao mesmo tempo que considerou ser o último jogo em Guimarães "para não esquecer". Depois de considerar vantajoso para a equipa poder decidir a eliminatória em casa, confiou que "com o apoio do público, esta vai conseguir dar a volta ao resultado e à eliminatória", o técnico deu conta de que apenas fará uma alteração no onze que vai apresentar hoje à noite sem, contudo, especificar de quem estava a falar. "Não podemos esquecer o jogo de Guimarães nem deixar de pensar no que de bom já fizemos, pois o importante é que todos percebam as razões de um resultado menos bom", sublinhou Jorge Costa que se recusa a passar um pano sobre o assunto, preferindo, ao invés, "reflectir e avaliar o que de menos bom tem sido feito". "Só com conversa e análise chegaremos à fórmula que vai reduzir os erros", insistiu o técnico que lembrou a campanha do Braga na última edição da Taça UEFA e os "grandes êxitos alcançados" como factor de motivação. "Quero os jogadores 100% disponíveis física, mental e tacticamente", disse para depois admitir que a equipa "não tem mais margem de erro". "Temos consciência de que deveríamos estar muito melhor e também que batemos no fundo e que, frente ao Hammarby só podemos ganhar para começar a reviravolta". Sobre o adversário de hoje à noite disse manter a mesma opinião, depois de um jogo em que o Braga "foi superior mas acabou por perder. Um resultado que, se houvesse mais três ou quatro jogos, não se repetiria", frisou. "Agora a iniciativa será nossa e o Hammarby vai jogar de maneira diferente", disse o técnico que destacou a qualidade do plantel que tem ao dispor para conseguir inverter o sentido da eliminatória, minimizando o facto do clube sueco ter jogado na segunda-feira para a liga doméstica. "Fisicamente eles vão estar bem, até porque fizeram descansar alguns jogadores", concluiu.
in [O jogo]

terça-feira, 2 de outubro de 2007

É já quinta-feira o grande jogo!!!!

Agora vem o Hammarby próximo jogo do Braga, jogo muito importante para o futuro do Braga, já que vai decidir se o Braga entra na fase de grupos da Taça UEFA ou não!!!
Depois de estas derrotas todas seguidas que tem abalado todo o plantel bracarense, só se pede neste momento que o Braga vença este jogo, jogo esse que é feito com uma equipa muito acessível, uma equipa como nunca tinha calhado a este Braga desde que participa na taça UEFA.
Espera se aqui em Braga uma equipa que tenha raça, que faça suar a camisola, que lute do primeiro ao ultimo minuto e que principalmente vença este jogo para dar algum animo nesta presente temporada, tão fraca e com tão pouco futebol para dar. O Braga para este jogo vai com uma desvantagem de 1 golo, ou seja, basta o Braga marcar 1 golo e não sofrer nenhum e a eliminatória fica ganha.
Para acabar queria dizer que o Braga como grande clube que é tem de o demonstrar em campo por isso não se esqueçam qual é o símbolo da camisola que têm vestido!!!
O Braga não é um grande... é um ENORME!!!!